Corpo de
Jamilson Azevedo foi trazido para o IML para o exame de necropsia
Jamilson Azevedo da Cruz, 20, morador
da comunidade São Francisco do Palhal (Agrovila Caburi) morreu afogado
segunda-feira (10) no lago da região por volta de 21h, após cair da canoa. O jovem estava na
embarcação com o pai dele, Raimundo Sebastião Barbosa da Cruz, 41, que pensou
que o filho tinha pulado n’água para dar um mergulho como fazia, mas não aconteceu.
Após várias tentativas de
comunitários e os Bombeiros, o corpo do rapaz foi encontrado ontem (12) pela
manhã, em estado de decomposição após 36 horas desaparecido. “Fomos buscar
ajuda no Caburi, onde acionaram o Corpo de Bombeiros que acharam o corpo do meu
filho. Era meu braço direito, trabalhávamos como vaqueiro”, conta o pai
emocionado. Ele ressalta que as águas do Lago do Caburi são escuras, o que
dificultou nas buscas.
Os técnicos em necropsia, Afrânio de
Jesus e Benedito Pimentel, do Instituto Médico Legal de Parintins (IML),
examinaram o corpo. “Infelizmente mais um jovem teve a vida ceifada por
afogamento, o corpo sofreu ataque de fauna aquática na região da face e do
toráx anterior. Pedimos às pessoas que tomem cuidado ao se aproximar das águas,
e correntezas fortes para evitar esse tipo de tragédia”, alerta Afrânio.
De acordo com Benedito Pimentel, essa
é a sexta morte por afogamento registrada no primeiro semestre do ano no
município. O técnico enfatiza que mesmo após quase dois dias, 85% do corpo de
Jamilson estava preservado, pois as águas do lago do Caburi são geladas e teria
ajudado na conservação. O enterro
aconteceu na tarde deste domingo (12) no Cemitério São José.
Geandro Soares
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