Oliveira diz que as
águas baixaram e muitas famílias não tiveram nenhuma ajuda
A oscilação no nível das águas que
acontece desde 28 de maio, deixa as pessoas que moram nas áreas baixas de
Parintins alegres. Muitos comemoram e dizem que por não receberem ajuda das
autoridades, estão recebendo de Deus.
Segundo dados da Capitania dos
Portos, desde o dia 28 até ontem, dia 5 de junho, a situação das águas oscilou
pouco. Dia 28, o nível era de 9,01, no dia seguinte 9,04, dia 30, 31 de maio e
1º e 2 de junho a água estabilizou em
9,03 e no dia 3 alterou para 9,04. Nos dias 4 e 5 de junho baixou e
permaneceu em 9,02. Em comparação a cheia de 2009, o pico da cheia foi dia 17
de junho com 9,30, e na data de ontem, 05/06/2009 a marca era de 9,10.
Messias Oliveira, presidente do
bairro São José, um dos mais afetados pela enchente, revela que muitos
comemoram a baixada da água. “O nível das águas do rio começou a baixar e com o
início da seca muita gente comemora. Graças a Deus, essa água está voltando na
hora certa por que existem muitas pessoas sofrendo e que já estavam em
desespero”.
O presidente afirma que as águas
estão baixando e muitas famílias do bairro não foram beneficiadas com qualquer
tipo de ajuda. “Muitas famílias não sabiam mais o que fazer. Eles não tiveram
ajuda dos governantes, não foram se quer contempladas com madeiras ou pontes e
estavam sem saber o que fazer. Mas como Deus sempre sabe o que faz, está
ajudando essas pessoas”.
Messias revela que os alagados
comemoram e acreditam que o rio não vai mais encher. “Como eles não tinham para
onde ir e nem receberam ajuda para ficar em abrigo, a baixada das águas é ajuda
do ser supremo. Deus é por todos, Ele não contempla só os bacanas, os ricos,
contempla todos que acreditam e na hora da aflição pedem ajuda”.
Para o comandante da Capitania dos
Portos, Manoel Ribeiro, a pouca variação do nível dos rios ainda não pode ser
afirmada como a parada das águas ou a seca dos rios. “Temos que esperar o
resultado desse movimento, se por toda essa semana o nível do rio começar a
descer, podemos ter certeza que o rio vai mesmo começar a baixar”.
Ataíde Tenório
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