Ozias Souza e Jean Cristian procuraram a redação do
Gazeta para que o fato chegue ao conhecimento do presidente da Câmara
Participantes do concurso público da
Câmara Municipal de Parintins em 2011, afirmam ter provas que alguns aprovados
nas áreas de vigia e segurança, foram empossados sem apresentar documentos
legais exigidos no edital. Ozias Souza Reis, 52, sétimo colocado para vigia, e
Jean Cristian Ferreira, 34, terceiro para segurança, estiveram em nossa redação
para que o fato chegue a conhecimento do atual presidente da Câmara Municipal e
que resolva o caso e eles possam assumir as vagas.
Os dois asseguram que vão acionar a
justiça para que o Edital seja cumprido. Segundo Ozias, das quatro vagas para
vigia apenas um aprovado obedeceu aos requisitos do Edital, que pedia:
Identidade profissional e certificado de curso de vigilante fornecido somente
pela Polícia Federal. “No lugar da identidade profissional apresentaram uma
carteira de sócio do Sindicato dos Vigilantes, que qualquer sócio possui e não
vale como identidade. Os certificados deles estão vencidos, portanto, não
obedeceram aos requisitos exigidos, somente o 1º colocado ofereceu todos os
documentos”.
Exigências
Para Jean Cristian a cobrança não é
indevida pois, se preparou para o concurso. “Estamos com as documentações em
dia e a Câmara tem que fazer cumprir as exigências. Como representante do povo,
ela deveria cumprir com a lei para garantir os nossos direitos. Não estou
pedindo favor, só quero que o Edital seja cumprido”.
Jean reclama que deveria assumir uma
vaga já que foi o 3º colocado e o concurso disponibilizava duas, portanto uma
está em aberta. “Um dos aprovados pediu exoneração e quero saber por que não me
chamaram? Se alguém foi empossado contrariando o Edital, sem os devidos documentos
pode estar cometendo um crime de exercício ilegal da profissão e a Câmara
precisa rever isso”.
Câmara
Rildo Maia garante que vai prolongar por dois anos a
validade do concurso
O presidente da CM, Rildo Maia,
afirma que ao chegar na casa o quadro de funcionários estava montado e um pediu
exoneração, mas outra pessoa foi chamada para ocupar a vaga. Ele adianta que
vai prorrogar por dois anos a validade do concurso. “Achamos de acordo com a
necessidade da casa. Com relação a existência de funcionários que não se
enquadram no posto para que foi chamado, isso não existe”.
Rildo acredita que todos os
funcionários empossados a partir do concurso, tiveram suas documentações
criteriosamente analisadas. “Por isso acredito que não há problemas, se alguém
acionar a justiça e formos acionados, vamos nos pronunciar de maneira correta”.
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