segunda-feira, 15 de julho de 2013

Barreira do Andirá vai lutar por subestação elétrica

       Barreira do Andirá está sem energia elétrica desde quarta-feira

 Moradores do distrito Barreira do Andirá, em contato com a reportagem do Jornal Gazeta Parintins na tarde de ontem (14) informaram que desde quarta-feira (10) a localidade está sem o fornecimento de energia elétrica, por isso, vão organizar um Abaixo Assinado para a instalação de uma Subestação Elétrica no local.
O universitário Ivanildo Gonçalves Filho, 26, morador da comunidade afirma que as interrupções no fornecimento de energia elétrica são constantes. “Isso acontece o tempo todo por que a Amazonas Energia não tem equipes de manutenção das redes ou são ineficientes. A distância da Vila Amazônia, onde ficam os geradores até nossa comunidade é grande e dificulta a manutenção. A situação prejudica comunitários, comerciantes e atrapalha o funcionamento das aulas noturnas. Já tentamos contato com o escritório da empresa em Parintins, mas não nos atendem. Toda vez que chove, a energia é interrompida para todas as comunidades dessa região. Pagamos um preço caro por um serviço de péssima qualidade. Vamos buscar ajuda de outras comunidades para realizar uma manifestação em frente ao escritório da empresa em Parintins”, revela Ivanildo.

           Documento

      Universitário Ivanildo Gonçalves Filho

O estudante revela que um Abaixo Assinado será entregue ao Ministério Público e a empresa. “Nele exigiremos que a Amazonas Energia conclua a subestação que começou na Barreira do Andirá e que coloque os geradores de energia para funcionar, isso resolveria o problema, não aguentamos mais essa falta de respeito com todos nós”, frisa.
Um professor que leciona na comunidade e não quis se identificar revela. “Os alunos do Ensino Tecnológico estão sendo muito prejudicados. A escola tem um gerador de energia mais só comporta a ligação dos equipamentos, eles assistem as aulas no escuro. Os estudantes de pelo menos 6 comunidades que estudam na Barreira estão com dificuldade de chegar a escola por causa da escuridão, alguém precisa resolver o caso”, finaliza o professor.


  Ataíde Tenório 

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