quinta-feira, 4 de julho de 2013

Brincadeira de papagaio com linha de cerol volta a preocupar pedestres e motociclistas

       Menores envolvidos em casos de acidentes os pais serão responsabilizados

O número de crianças, adolescentes e até adultos nas ruas da cidade soltando papagaio de papel com uso de cerol, cresce no período das férias e preocupam condutores de veículos, principalmente os motociclistas.
Para lembrar os perigos da “brincadeira”, ano passado, houve atropelamentos, mutilações e fraturas, devido aos acidentes ocasionados por corte de linha de cerol, ou atropelamento. O mototaxistaGildo Mesquita, teve um corte no pescoço de 4 cm de profundidade e 16 de largura, mas, conseguiu se recuperar depois de meses. Luís Gonçalves, também mototaxista, ao desviar de um jovem que corria atrás de papagaio sofreu um grave acidente e teve fratura na perna.
De acordo com o Tenente Pantoja, mesmo com orientação da polícia, todos os anos em Parintins acontece acidentes porque os pais não atentam para os filhos. “Esses pais não sabem que os filhos na rua com linha de cerol é o mesmo que está com uma arma que fere. Pedimos que fiquem atentos às crianças, pré-adolescentes, às vezes até adulto usa essa prática. É mais aconselhável onde não tenha fluxo de veículo e pessoas”.

Orientação

Pantoja adianta que a orientação repassada a todos os policiais de quando se deparar com vítimas de cerol, os culpados devem ser encaminhados à delegacia, ou Conselho Tutelar para os pais serem responsabilizados.  “Estamos num período de férias e com certeza as crianças ficam ociosas em casa e o pai não atenta para isso, em vez de colocá-la para estudar ou fazer algo útil. A criança às vezes não sai de casa com aquele material, mas tem um colega que empresta. Pela falta de atenção da criança, acaba acontecendo acidente e tragédia, como atropelamento, cair em buraco, é lamentável isso ocorrer por falta de atenção dos pais”.
Domingo (01) Emanoel Adriano Coelho da Silva, 04, morreu ao cair num buraco de aproximadamente 3 metros de profundidade cheio d’agua no terreno da obra do Restaurante Popular. O avo da criança denuncia que os responsáveis da obra não colocaram proteção no local e acredita que o neto corria olhando para cima em busca de um papagaio de papel.

Geandro Soares

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