terça-feira, 2 de julho de 2013

Garantido e Caprichoso fazem espetáculo no 48° Festival Folclórico de Parintins


      São Pedro protetor dos pescadores foi homenageado durante a celebração folclórica

Os Bois Garantido e Capricho foram para a arena do Bumbódromo em 2013 em busca do título do centenário no 48° festival Folclórico de Parintins nos dias 28, 29 e 30 de junho.
Dia 28, sexta-feira, o Garantido contagiou a nação vermelha e branca com o subtema: Nascedouro e Tradição. O Bumbá iniciou o espetáculo com uma tribo, antes de entrar a Batucada. O apresentador Israel Paulain, fez a contagem com a galera, acompanhado do levantador de toadas Sebastião Júnior e bailado corrido. A Figura Típica Regional, o Seringueiro, conduziu a sinhazinha da fazenda, Ana Luisa faria.
A rainha do folclore, Patrícia de Góes, foi conduzida por uma arara gigante e evoluiu com a força da cabocla parintinense. Os vaqueiros do Garantido enfatizaram a brincadeira do Boi, que brincou com a sinhazinha, amo do boi, Pai Francisco e Mãe Catirina.
Com a Lenda Amazônica “Mapinguari” ser do imaginário indígena as tribos coreografadas foram dirigidas pela Cunhã Poranga Tatiane Barros que representa a mulher mais bonita da tribo.
O Garantido encerrou a primeira noite com o Ritual indígena Parintintin, André Nascimento representou o pajé, que demonstrou a mística da cura aos índios feridos e a derrota dos rivais. O momento se tornou o ponto principal da apresentação do Garantido.
  
          Boi brasileiro

    Edilson Santana versando para o Boi Caprichoso na arena

O Caprichoso entrou na arena, com o apresentador Junior Paulain, junto com o bailado corrido, Marujada de Guerra e descendentes de Roque Cid o fundador do Boi. O levantador de toadas e o Boi chegaram de cima da galera, para festejar o centenário de uma Paixão.
Da figura típica regional, surgiu a porta-estandarte, Raissa Tupinambá, e a sinhazinha da fazenda Thainá Valente saiu de um balão para evoluir na arena. Em seguida o Caprichoso, apresentou a celebração tribal, tornando um dos momentos mais empolgantes da primeira noite.
Na coreografia círculo da vida houve participação do pajé Valdir Santana. A lenda Amazônica contou história do Boto e a rainha do folclore, BrenaDianná foi conduzida em uma estrela.
A cunhã poranga se apresentou, acompanhada de tuxauas e tribos, coreografias representando a tribo Yaraware. No ritual Yurimã, o pajé Valdir Santana, evoluiu como o curandeiro, o feiticeiro, o sacerdote ponto de equilíbrio das tribos do Caprichoso. A primeira noite do azul encerrou com a coreografia tribal Aldeia dos Espíritos, com mais uma participação da cunhã poranga. O Caprichoso terminou empolgante a primeira noite da festa do centenário de uma paixão.

          Resistência e Fé

         Lenda Amazônica o Curupira apresentada na segunda noite

 Na segunda noite o Garantido falou de “Resistência e fé”. Israel Paulain apareceu no alto, enquanto a Batucada, Bailado Corrido e vaqueiros se posicionaram para a festa. Com uma apresentação emocionante ao rufar dos tambores, e ao comando do levantador de toadas, Sebastião Junior, a galera cantou e deu um show nas arquibancadas.
A primeira alegoria foi a Celebração Folclórica.  O Amo Tony Medeiros citou nos versos, mestre Lindolfo Monteverde, criador do Garantido. Na celebração folclórica, o Garantido foi conduzido pra arena por um boneco gigante de Lindolfo, junto com a sinhazinha da fazenda, Ana Luisa Faria.
As tribos empolgaram a apresentação com a participação do pajé junto com a cunhã poranga e porta estandarte. A figura típica regional homenageou o pescador da Amazônia, e conduziu a Rainha do Folclore em um Peixe-Boi. Durante a apresentação, uma das alegorias começou a incendiar, mas uma equipe do Corpo de Bombeiros cessou o fogo e não houve registro de maiores incidentes.

           Arte e História

    Ritual Indígena Bororo de onde surgiu o pajé do Caprichoso

Na segunda noite o Caprichoso entrou na arena, com o dueto entre a menina Cindy Emanuelly e o Levantador de toadas Davi Assayag.  Grandes barcas lembram a do descobrimento do Brasil, e a arena ficou literalmente azul. A Lenda Amazônica mostrou a cunhã poranga Maria Azedo. Da Figura Típica Regional, O Pescador, surgiu um pirarucu gigante que conduziu a porta estandarte, Raissa Tupinambá.
A sinhazinha da fazenda foi conduzida em uma borboleta. A rainha do folclore BrenaDianná surgiu ao som do medley 99 do Caprichoso, em meio a tribo indígena Tupuken. No ritual indígena Bororó, o Caprichoso apresentou a tradição da aldeia de celebrar um rito fúnebre que ocorre em três a cinco dias.   O ritual mostrou a morada final dos mortos, encerrando a apresentação do azul que dançou ao centro da arena com os itens.

          Paixão e Tradição

           Thainá Valente se despede do touro negro

 O Caprichoso entrou primeiro na arena na terceira e última noite do festival Folclórico. Em procissão entrou Marujada de Guerra, e romeiros que conduziram a imagem de Nossa Senhora do Carmo padroeira de Parintins.
 Da Figura Típica Regional, surgiu a sinhazinha da fazenda, que emocionada se despediu do item após sete anos. A Figura Típica Regional homenageou a tacacazeira de Parintins. Ao centro da alegoria, a catedral de Nossa Senhora do Carmo foi parte do cenário e a Rainha do Folclore, BrenaDianná representou tacacazeira. No ritual Yurimã, o Caprichoso, mostrou esse povo extinto antigos habitantes da região do alto Solimões. No ritual apareceu o Pajé Valdir Santana que comandou os ritos indígenas.

Resistência e Consagração

      Galera do Garantido contagiou nas arquibancadas

 O Garantido mostrou a Resistência e Consagração nos 100 anos de história. O apresentador Israel Paulain acompanhado do levantador de toadas Sebastião Junior e do Amo, Tony Medeiros empolgou a galera. O Boi foi rodeado por vaqueiros, bailado corrido, lamparineiros, caboclos e sinhazinha da fazenda, Ana Luisa faria.
Na última noite o Garantido reuniu as tribos ao comando do pajé André Nascimento. Do alto de uma alegoria a porta estandarte, Verena Ferreira, que estreou este ano. A cunhã poranga junto com pajé comandaram o espetáculo tribal.
A contribuição japonesa foi mostrada através do juteiro, na figura típica regional da Amazônia, de onde surgiu a rainha do folclore.  O ritual dos índios Ofaiés contou o mito da criação da fauna, flora e do povoamento da tribo. Assim, o Garantido encerrou sua participação no 48º Festival.


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