quinta-feira, 11 de julho de 2013

Garoto de 11 anos salva família de incêndio em residência na rua Cordovil


   
Gabriel Ribeiro da Silva, 11 anos de idade, morador da comunidade Brasília, salvou de um incêndio a família do Sargento da reserva, Leonildo da Silva Batalha, 52, padrinho dele. O garoto estava de férias na cidade, e impediu que o acidente no dia de ontem (10) por volta de 2h da madrugada, na residência situada na rua Cordovil, Centro, terminasse em tragédia. 
A casa começou a incendiar devido a um problema elétrico. O fogo começou a se alastrar pelo sofá da sala, atingindo os tecidos da costureira Marlúcia Nogueira Batalha, 51, madrinha do garoto. No momento, a família estava dormindo, e o garoto sentiu o calor, e desesperado saiu do quarto onde dormia e avisou o padrinho do incêndio. 


“Estava na rede dormindo quando senti um calor, me levantei e vi o sofá pegando fogo e chamei meu padrinho”, disse Gabriel ainda estado de choque.  O sargento Leonildo, agradece ao afilhado. “O agradeço muito porque se não fosse ele, eu e toda minha estaríamos mortos, meu afilhado é um heroi”, declara.

                       Incêndio

              Residência está situada narua Cordovil, Centro

Leonildo contou a reportagem que, quando foi dormir, deixou o ventilador da sala ligado próximo do sofá. “Umas 2 horas da madrugada, meu afilhado bateu na porta trêmulo e avisou que o sofá estava incendiando, corri para a cozinha, peguei um balde d’água, os tecidos da minha esposa que é costureira, também estava incendiando,  fui pegar mais água, mas a caixa já estava seca, como não tinha água, pensei de entrar pra puxar o sofá pra rua, abrir a porta e o vapor do fogo veio todo no meu rosto, por isso tive queimadura de primeira grau na face”.

                     Socorro

    Sargento Leonildo, proprietário da casa teve queimaduras de primeiro grau no rosto
  
Leonildo relata que o celular dele e da esposa derreteram com o fogo, e vizinhos o ajudaram jogando água para tentar cessar o incêndio. Eles ligaram várias vezes para os Bombeiros, mas, as ligações da operadora Vivo não completavam. “Estava muito difícil a comunicação, meu compadre pegou a moto dele e foi até os Bombeiros que cessaram o fogo, mas a metade da casa estava destruída. Uma fatalidade, a gente passar 30 anos construindo para em 30 minutos perder praticamente tudo. Daqui pra frente não pode baixar a cabeça, o perigo passou, eu e toda minha família está viva”.
O sargento da reserva anunciou que teve um prejuízo grande, mas no momento não pôde calcular. Entre as perdas estão: 8 máquinas de costura, uma TV de 29 polegadas, 2 acondicionados, o jogo de sofá, uma caixa amplificada, receptor de imagem, e mais 3 mil reais de prejuízos em tecidos. “Agradeço também aos Bombeiros, defesa civil e a população que nos ajudou. Isso é um exemplo de vida que eu vou ter que trabalhar para fazer melhor”.

 Geandro Soares

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