terça-feira, 2 de julho de 2013

Irresponsabilidade pública: Menino cai em buraco atrás do Restaurante Popular e morre afogado

      

O buraco onde caiu Emanoel Adriano, 4, fica próximo a Restaurante Popular, aberto durante a construção do prédio.

O pequeno Emanoel Adriano Coelho da Silva, de 4 anos de idade, morreu afogado por volta das 16h de domingo (30). Ele brincava nas proximidades do Restaurante Popular e caiu dentro de um buraco cheio d’água. O buraco foi aberto atrás da obra do restaurante e até então não foi fechado.
A casa da família de Emanoel fica no Beco 24 de Janeiro, bairro Itaúna I, ao lado da obra do restaurante. A avo da vítima, dona Jucilelda Brandão, acusa falta de responsabilidade do município em deixar o buraco aberto onde a tragédia aconteceu. “Sempre pedimos para esse prefeito que aí está e para o que saiu, que fechassem esse buraco, pois sabíamos que poderia acontecer algo de ruim para uma criança, só não imaginei que o pior fosse acontecer com o meu neto. Essa irresponsabilidade pública desses gestores fez com que acontecesse essa tragédia com ele ”, lamenta.
Carlos Cezar Sena Coelho, 44, avo de Emanoel afirma que dezenas de crianças brincam no local. “Os responsáveis pela obra deixaram o buraco aberto sem qualquer proteção. Eles foram avisados que a vala representava perigo, mas nada fizeram e agora uma criança perdeu a vida”.
Segundo Cezar, o neto dele se aproveitou de um descuido da família, pulou a janela e caiu no buraco que fica em torno de 10 metros da casa. “Ele estava com os tios dele, minha filha de 15 anos entrou no banheiro e ele pulou a janela. Acho que ele estava olhando papagaio, não viu o buraco, caiu e se afogou”.
Emanoel chegou a Parintins no dia 18 de fevereiro deste ano e estudava na escola Pequeninos de Nazaré no bairro de Palmares. No início deste mês, a avo o levaria de volta a Manaus. A mãe dele a senhora Jucimere Brandão Coelho, 23, veio da Capital do Estado para buscar o corpo do menor que foi levado ontem para Manaus onde será sepultado na tarde de hoje.


       Por   Ataíde Tenório

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