segunda-feira, 22 de julho de 2013

Professores do município receberão 13º salário do ano passado em seis parcelas



               Simptempin reuniu com os sócios sábado (20) na sede do Sintracopin

O Sindicato dos Profissionais e Trabalhadores em Educação Pública Municipal de Parintins (Simptempin) reuniu com os sócios sábado (20) na sede do Sintracopin, rua Armando Prado, Centro, e discutiu pautas da entidade, entre elas o 13º salário do ano passado que não foi pago.
Esteve no encontro a controladora geral do município, advogada Eliane Melo que apresentou a proposta afirmando que o município só teria condições de pagar o 13º de 2012 em seis parcelas, o que deixou descontente os professores que queriam o pagamento de uma só vez. 
“A maioria concordou receber parcelado por não haver outra alternativa. Não dialogaram conosco, apresentaram a proposta e o jeito foi aceitar”, diz uma educadora.

Sinptempin

A presidente do Sinptempin, Joelma Carvalho, afirma que há sete meses lutam para solucionar o atraso do 13º. “O ex-prefeito Bi Garcia nos deixou esse abacaxi, após negociações com a atual gestão, a maioria aceitou o pagamento parcelado, já que a prefeitura alega que não tem outro jeito”.
O Sinptempin gostaria que todos os professores do município recebessem o 13º de uma vez, porém sem alternativas, aceitaram a proposta. Eliane Melo, informa que o prefeito pediu a ela para conversar com os professores. “Fico feliz porque a maioria aceitou. A proposta foi dentro do que a prefeitura pode arcar, é obrigação que o prefeito, controladoria e procuradoria do município assumem. É mais provável que começamos a pagar a primeira parcela em agosto”, relata.

Repasse

Outra reclamação foi da falta de ajuda para as festas agostinas das escolas, porém a controladora esclarece que o não repasse acontece devido a perda de aproximadamente 20% do Fundo de Participação do Município (FPM), o que é motivo de reclamação de muitos prefeitos de todo o Brasil. “Sei o que estão sentindo porque muita coisa solicitada da prefeitura não é atendida devido um orçamento apertado. Estamos passando por situações de ajustes, cortes necessários para o enxugar o orçamento, mas é temporário”, explica Eliane.


Geandro Soares (geandroh@yahoo.com)

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