Segundo matéria publicada na manhã de hoje (1º de Agosto), no blog ‘Parintins
Amazonas’, do jornalista Hudson Lima, o Major Valadares Pereira de Souza Júnior
e o Tenente Pantoja, em entrevista a uma Rádio local, confirmaram a transferência
de PMs da cidade, que havia sido publicada na coluna ‘VAPT-VUPT’ do jornal
Gazeta Parintins.
Com isso os Oficiais da Polícia Militar desmentiram o vereador Ernesto
de Jesus Cardoso (o Vereador Cabo Enresto PTN) e o Cabo Paulo Linhares que afirmaram em entrevista a
várias rádios que a nota seria mentirosa e ainda pediram investigação e punição
para a fonte que informou o caso de transferência dos PMs ao jornal.
A
nota denominada
‘Menos PMs’, foi publicada na Edição nº 170, no dia 29 de Junho, e dizia: “Por
falar em PM, rola dos bastidores que dos 62 que atuam em Parintins, 20 vão embora,
e já saiu o nome dos 10 que serão enviados para Manaus e dos 10 que vão para
Maués. Isso quer dizer que a segurança na cidade que já é ruim, vai piorar”.
Matéria
do Blog na íntegra:
Na sessão
da última segunda-feira 29 de julho, o Vereador Cabo Enresto (PTN), sem citar o
nome, desqualificou e taxou de mentirosa uma
informação dada na coluna “Vap-Vupt” do Jornal Impresso Gazeta Parintins, que
20 militares deixariam Parintins.
O Vereador Cabo Ernesto esbravejou e foi além, pediu ao comando da
Polícia Militar na Ilha, que investigasse o delator e sugeriu a transferência
do mesmo. Creditou a informação como um “jogo” político para prejudicar o
deputado Cabo Maciel (PR).
Dia 31 de julho, o vereador Cabo
Ernesto, acompanhado do cabo reformado Paulo Linhares, que é presidente da
Associação de Cabos e Soldados de Parintins, e atua como chefe da Guarda
Municipal da prefeitura, percorreram as emissoras de rádio e detonaram
a informação do jornal imprenso. A dupla, que assessora o Cabo Maciel na Ilha,
também afirmou que apenas havia um remanejamento de tropa.
Pois bem, em entrevista ao Sistema
Alvorada de Comunicação o Major Valadares Junior e o Tenente Pantoja
desmentiram o Cabo Ernesto e o Cabo reformado Linhares. Valadares e Pantoja não
apenas confirmaram a transferência de 20 policiais militares de Parintins, como
falaram sobre os critérios das transferências e ainda lamentaram a perda desse
reforço.
A transferência vem ocorrendo pela
decisão judicial da justiça da cidade de Maués, através do Juiz Jean Carlos,
que determinou um reforço de 20 homens, desde rebelião ocorrida naquela cidade,
no final do ano passado, quando detentos incendiaram os alojamentos do
presídio. A justiça de Maués estipulou multa diária ao estado no valor próximo
a R$ 50 mil reais e quase 500 reais ao Comandante pela desobediência.
Os critérios para a transferência de 20
militares de Parintins a Maués, segundo Valadares Junior vai se dá através de
indisciplinas interna. Ou seja, não importa se o policial é atuante para a
comunidade, mas se for “indisciplinado” no Quartel vai pegar o beco. O
Comandante Valadares também calculou ser preciso mais 105 novos policiais para
que o Quartel de Parintins possa garantir aos cidadãos de Barreirinha,
Nhamundá, Boa Vista do Ramos e Parintins, mais segurança.
O tenente Pantoja lamentou que a cidade
de Maués, seja no papel um Batalhão, deveria está com contingente certo. O
tenente lembra que o Comando de Parintins terá de diminuir as guarnições em
vários pontos da cidade e também reduzir militares nas Agrovilas de Mocambo e
Caburi. Imagine a zorra!
Apresentado as versões, ao invés do
vereador Cabo Ernesto Cardoso e o Cabo reformado, presidente da Associação de
Cabos e Soldados, Paulo Linhares, tentarem esconder o sol com a peneira,
receosos de perderem votos na eleição para o clube militar, e desqualificar a
nota do jornal Gazeta Parintins, deveriam trabalhar para unir o Legislativo de
Parintins, buscar forças com o Cabo Maciel, deputado Tony Medeiros (PSL),
deputado Marcelo Ramos (PSB) da Assembleia Estadual, para contornar a
desastrosa situação.
Do episódio o certo é que quem menos
deve levar a “culpa” e o militar taxado de delator na tribuna da Câmara, porque
apenas vazou a imprensa um problema interno, mas prejudicial a todos da
sociedade. E o jogo político militar, na qual hoje há duas chapas e nenhum com
tendência de situação aos ‘Cabos’, não pode reprimir quem procura uma voz,
através das páginas dos jornais.
Ressalta-se que informações colhida dão
conta que o posicionamento do vereador Cabo Ernesto e Cabo reformado Paulo
Linhares foi em decorrência de uma solução para o caso, que não veio. O que
veio a público foi o problema. Agora pedir diretamente retaliação de A ou
B apenas por procurar um meio de se expressar, ainda que em off, é exagero. Ainda
mais de quem deveria proteger a democracia e o direito de discordar.
O vereador Ernesto que conseguiu
mobilizar vários segmentos sociais ao denunciar que o Quartel de Parintins está
prestes a desabar sob os militares, no mês de maio, deve unir a tropa e não
fatia-lá e estremecer ainda mais a relação dos “praças”, perante os “cumpadres”
do “Clube do Bolinha”.
Fonte: blog ‘ParintinsAmazonas’.
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