Mais de cinco mil pessoas saíram as ruas pedindo eleição para escolher
a nova diretoria do Boi
Mais de 5
mil pessoas, entre sócios, torcedores e simpatizantes do Boi Caprichoso saíram
as ruas sábado (10) em um manifesto pedindo eleição para escolher a nova
diretoria da agremiação. A passeata saiu às 18h15 da Praça dos Bois, e
percorreu as ruas Paraíba, Gomes de Castro, Avenida Amazonas, Álvaro Maia e
encerrou na Cordovil, Centro. Faixas,
cartazes, com dizeres “Queremos eleição”, “Fora Ditadura” “Queremos Democracia
no Caprichoso”, foram expostos na passeata.
Segundo
Rossy, a atitude da presidente do Bumbá em não convocar eleição é
antidemocrática e ditatorial. “Os
apaixonados pelo Caprichoso mostraram neste manifesto que são contra esse ato
ditatorial da atual diretoria, e exigem eleição na associação folclórica.
Acreditamos na Justiça e haverá eleição no Caprichoso. Vamos colocar o nosso
nome a disposição, como terá outras pessoas, assim como a atual situação, mas
vamos disputar voto a voto”, declara Amoedo.
O
ex-presidente do Boi, o empresário Joilto Azedo, disse que no Caprichoso sempre
houve eleição e esse é o desejo da nação azul e branca. “Fizemos uma
manifestação pacífica, exigindo que a diretoria cumpra o estatuto do Boi. Temos
mais de 1400 sócios, e entre estes, tem os que gostariam de se candidatar. Esta
manifestação é para evitar que haja uma ditadura no Caprichoso e prejudique o
Festival”, declara.
O sócio
César Franco esteve no movimento e não concorda com a prorrogação de mandato da
atual diretoria. “O Caprichoso é um Boi democrático, participativo, e temos que
realizar eleição no nosso Boi. Essa mobilização comprova a insatisfação da
maioria dos sócios com a atual administração. Estamos fazendo esta mobilização
para que a justiça, o Ministério Público tomem uma ação e juntamente com os
sócios possamos realizar eleição este ano no Caprichoso”, relata.
Prorrogação
A
prorrogação do mandato de Marcia Baranda e Socorrinha Carvalho na presidência
do Bumbá aconteceu em assembleia no dia 04 de dezembro de 2012, onde a maioria
dos sócios presentes aprovou a proposta. Porém, um grupo de aproximadamente 400
sócios foi a Justiça, pedir a anulação alegando que foi um golpe. A decisão
judicial, publicada no sistema projudi, anulou no dia 28 de maio deste ano a
prorrogação do mandato. Os organizadores do manifesto alegam que a atual
presidente não convocou a eleição desse ano do bumbá, prevista para setembro, o
que os deixou indignados, pois de acordo com o estatuto do bumbá o mandato do
(a) presidente é de três anos, sem direito a reeleição.
Fotos do manifesto
Por Geandro Soares
Fotos: Ataíde Tenório
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