A obra do prédio iniciou na década de 90 e não
foi concluída
O artista plástico Augusto Simões, se
juntou aos professores e estudantes da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam-Parintins) e presidentes de bairros da cidade na luta pela revitalização
e conclusão da obra da Casa da Cultura, parada há mais de vinte anos. Ele
aposta na união e apoio de todos para que as autoridades se sensibilizem e
tornem o local a Biblioteca da Arte e do conhecimento do parintinense.
Augusto abraçou a causa por que
acreditar que o artista não é apenas um pintor de quadros ou criador de
esculturas, mas um construtor social, um formador de opiniões. “O artista faz
do seu oficio uma forma de educar a população. Quero que todos se juntem as
instituições e gritem por justiça. Queremos um espaço que possa ser realmente
da cultura, do social e da educação, onde os segmentos possam estar com seus
profissionais e ajudem a formar pessoas que possam contribuir para uma
Parintins verdadeiramente da arte e da cultura”.
Fantasia
Artista Augusto Simões também reinvidica
a conclusão da obra
O artista cita que Parintins é
conhecida como a cidade da arte e da cultura, porém argumenta. “Artes temos
pouco e cultura pior ainda. Estamos como um povo sem memória, não temos um
lugar onde podemos expor nossa arte. O prédio é grande de uma arquitetura
maravilhosa que falta ser terminado, para isso vamos lutar, pode ser que os
governantes nos ouçam e resolvam esse problema”.
Ao citar a frase do filósofo
Sócrates: “quando não se educa a criança, mais tarde você vai punir o homem”,
Augusto afirma que para não chorar o “leite derramado”, o povo precisa aprender
a reivindicar e pede aos, compositores, escritores, poetas, músicos,
desenhistas, costureiras, jogadores de futebol, atletas e pessoas de todos os
segmentos que levem os filhos para conhecerem o local.
Desabafo
Universitários demonstram indignação através da
arte
“Queremos a Casa da Cultura e
precisamos de respeito. Nós que fazemos o festival e carnaval, para bacanas,
somos nas atividades como marginais. Não recebemos pagamento, somos massacrados
e até humilhados. Para eles o artista de carnaval come o resto que cai no chão
da mesa do patrão, cobrando nossos direitos vamos combater isso. Acredito que
em breve teremos uma população esclarecida a cobrar melhorias e combater a
corrupção”.
Segundo informações de professores que organizam o manifesto,
a obra do prédio foi iniciada na década de 90 e não foi concluída. No arquivo
do Governo Federal a obra consta como finalizada, por isso exigem uma atitude
das autoridades competentes ao que consideram roubo do dinheiro público, e
exigem que os culpados sejam punidos.
Texto e fotos: Ataíde Tenório
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