segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aldeia ganha escola para funcionamento de ensino integrado


 A aldeia onde funciona o posto avançado de vigilância das terras dos Sateré Mawé, projeto integrado para ações de vigilância das terras da saúde e educação dos indígenas, ganhou do governo do Estado do Pará, uma escola que deve começar as atividades letivas no início do próximo ano. A informação é do cacique Gonsalo Miquiles, coordenador de Vigilância das Terras Indígenas da Região dos rios Andirá e Marau.
O cacique afirma que na comunidade moram 68 indígenas da etnia Sateré Mawé que comemoraram a notícia. “As obras da escola que terá duas salas de aula, uma de diretores, cozinha, dispensa, além de banheiros masculino e feminino, devem iniciar até o fim deste mês. A programação é que no local, em torno de 40 indígenas tenham aulas multisseriadas, do primeiro ano primário ao fundamental completo”, revela Gonsalo.
Miquiles revela que a comunidade é nova, mas, funciona como posto de vigilância, e as aulas funcionam em local improvisado. “Essa aldeia foi fundada em 2006 e em abril deste ano foi aprovada pelo governo paraense a criação da escola. Agora estamos comemorando o anúncio do início das obras que devem acontecer ainda este mês e queremos em breve que as aulas na comunidade aconteçam em um local adequado, e no próximo ano, graças ao governo do Pará, isso será possível”.
A aldeia fica no rio Marau, município de Juruti, (Pará) e dois professores indígenas vão lecionar na escola. “A partir do término da obra, com certeza vai melhorar a qualidade de ensino para nossos filhos que podem permanecer na aldeia até a conclusão do ensino fundamental completo. Estamos felizes porque vão estar mais preparados para conduzir os destinos da tribo. A educação deles vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo indígena”, finaliza o cacique.


Ataíde Tenório

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