Vídeo: Momento que os manifestantes teriam sido agredidos
por vários homens na Praça dos Bois
O cidadão
Dietrich Esmaile Teixeira Mendes, alega que ele e outras pessoas organizadoras
de um manifesto que aconteceria às 21h do último dia 15, durante o VII Festival
de Toadas e comemoração de 161 anos de Parintins, foram agredidos por vários
homens que levaram todo material que utilizariam. Além de agredidas, as pessoas
que se encontravam no local foram ameaçadas de morte pelos agentes anti
movimento social. Com a atitude, os agressores evitaram o movimento que seria
contra a administração pública.
Dietrich
acusa que tais agentes teriam ligação com a atual administração, e que o
comandante da Tropa Militar que fazia a segurança nas proximidades do ocorrido
se omitiu em não prendeu os agressores. “Após acordarmos com o comandante da
Polícia Militar, Major Valadares e com comandante da Guarda Municipal,
publicamos que faríamos o movimento e a concentração seria na Praça dos Bois,
lado Azul, ao lado do Quiosque nosso Boteco. Ao chegarmos ao local passaram 4
policiais a paisana e viram os materiais para realizar o movimento de baixo da
mesa. Em seguida fui atacado por mais de 15 capangas e levaram todo material
que seria utilizado no manifesto contra o prefeito Alexandre da Carbrás”.
BO
O cidadão
afirma que registrou Boletim de Ocorrência, encaminhará ao Ministério Público e
garante tomar outras medidas para que o documento com citações e as imagens do
ocorrido cheguem ao Congresso Nacional. “Através de deputados estaduais,
federais e senadores de partidos que não compactuam com atitudes de jagunços
que tentam retornar a Parintins e os desmandos dessa administração que aí está,
enviaremos os documentos para o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH),
à Organizações das Nações Unidas (Onu) e Organização Internacional do Trabalho
(OIT)”.
Dietrich diz que
agressores teriam ligação com a atual gestão municipal
Esmaile
relata que no documento, será exigida punição a todos os militares guardas
municipais se for comprovado a presença deles na ação contra os manifestantes.
“O ato foi atitude de vândalos. Se for comprovado pelas imagens que
apresentaremos que sejam punidos exemplarmente. Quero saber por que o Tenente
Militar não mandou prender as pessoas que nos agrediram, tomaram mais de 40 bandeiras,
faixas e banners e afirmavam que eu iria morrer. Estavam a menos de 50 metros
dele e não tomou qualquer atitude”, afirma.
Informação
Major afirma que o ocorrido seria evitado se o ato tivesse sido
comunicado a PM
Para o
Major Valadares, o ocorrido seria evitado se os organizadores do ato tivessem
comunicado a Polícia Militar, data, local e horário que iriam reunir para o
manifesto. “No dia que foi proposta a criação do Termo de Ajuste de Conduta
(Tac), para resguardar os direitos dos movimentos sociais em Parintins,
conversei com o Dietrich e perguntei a ele onde ocorreria o movimento, mas ele
desconversou. Se tivessem comunicado, teríamos colocado PMs no local e o caso
não teria ocorrido, um dos trabalhos da Polícia é resguardar a integridade
física de populares”.
Quanto a
acusação de omissão ao comandante da guarda, Valadares afirma que assim que a
denúncia for formalizada, deve ser aberta sindicância para apurar os fatos.
“Prevaleceu o serviço de inteligência anti-movimento que acabou chegando neles
antes que pudessem realizar o manifesto. Se a Polícia tivesse sido avisada,
estaria no local acompanhando o movimento e evitaria que as pessoas que tomaram
os materiais tivessem cometido o ato e agredido os envolvidos”, disse.
Explicações
A reportagem
do Gazeta Parintins entrou em contato com Paulo Linhares, PM da reserva, chefe
da Guarda Municipal para falar sobre a denúncia. Linhares afirmou que se houve
o ocorrido, as pessoas que praticaram o ato não tem ligação com a Guarda
Municipal, pois ele comandava os serviços na praça e nenhum dos guardas saiu do
local do evento. Ele afirmou ainda que espera a formalização da denúncia para
ver as imagens e averiguar os fatos, mas acredita que seus homens não se
envolveram na ação que o cidadão acusa.
A
reportagem tentou contato com o prefeito Alexandre da Carbrás pelo celular
final ****-6275, para que pudesse se pronunciar sobre o fato, já que Dietrich
acusa como o principal interessado para que a manifestação não ocorresse, mas a
ligação não foi atendida e nem retornada.
Ataíde Tenório
Veja também: Comandante do 11º BPMP recebe documento ‘Ato pela Descriminalização dos Movimentos Sociais’
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