quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Manifestantes de movimento contra administração municipal alegam ser agredidos na Praça dos Bois


 Vídeo: Momento que os manifestantes teriam sido agredidos por vários homens na Praça dos Bois

O cidadão Dietrich Esmaile Teixeira Mendes, alega que ele e outras pessoas organizadoras de um manifesto que aconteceria às 21h do último dia 15, durante o VII Festival de Toadas e comemoração de 161 anos de Parintins, foram agredidos por vários homens que levaram todo material que utilizariam. Além de agredidas, as pessoas que se encontravam no local foram ameaçadas de morte pelos agentes anti movimento social. Com a atitude, os agressores evitaram o movimento que seria contra a administração pública.
Dietrich acusa que tais agentes teriam ligação com a atual administração, e que o comandante da Tropa Militar que fazia a segurança nas proximidades do ocorrido se omitiu em não prendeu os agressores. “Após acordarmos com o comandante da Polícia Militar, Major Valadares e com comandante da Guarda Municipal, publicamos que faríamos o movimento e a concentração seria na Praça dos Bois, lado Azul, ao lado do Quiosque nosso Boteco. Ao chegarmos ao local passaram 4 policiais a paisana e viram os materiais para realizar o movimento de baixo da mesa. Em seguida fui atacado por mais de 15 capangas e levaram todo material que seria utilizado no manifesto contra o prefeito Alexandre da Carbrás”.

BO

O cidadão afirma que registrou Boletim de Ocorrência, encaminhará ao Ministério Público e garante tomar outras medidas para que o documento com citações e as imagens do ocorrido cheguem ao Congresso Nacional. “Através de deputados estaduais, federais e senadores de partidos que não compactuam com atitudes de jagunços que tentam retornar a Parintins e os desmandos dessa administração que aí está, enviaremos os documentos para o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), à Organizações das Nações Unidas (Onu) e Organização Internacional do Trabalho (OIT)”.


      Dietrich diz que agressores teriam ligação com a atual gestão municipal

Esmaile relata que no documento, será exigida punição a todos os militares guardas municipais se for comprovado a presença deles na ação contra os manifestantes. “O ato foi atitude de vândalos. Se for comprovado pelas imagens que apresentaremos que sejam punidos exemplarmente. Quero saber por que o Tenente Militar não mandou prender as pessoas que nos agrediram, tomaram mais de 40 bandeiras, faixas e banners e afirmavam que eu iria morrer. Estavam a menos de 50 metros dele e não tomou qualquer atitude”, afirma.

  Informação

 Major afirma que o ocorrido seria evitado se o ato tivesse sido comunicado a PM

Para o Major Valadares, o ocorrido seria evitado se os organizadores do ato tivessem comunicado a Polícia Militar, data, local e horário que iriam reunir para o manifesto. “No dia que foi proposta a criação do Termo de Ajuste de Conduta (Tac), para resguardar os direitos dos movimentos sociais em Parintins, conversei com o Dietrich e perguntei a ele onde ocorreria o movimento, mas ele desconversou. Se tivessem comunicado, teríamos colocado PMs no local e o caso não teria ocorrido, um dos trabalhos da Polícia é resguardar a integridade física de populares”.
Quanto a acusação de omissão ao comandante da guarda, Valadares afirma que assim que a denúncia for formalizada, deve ser aberta sindicância para apurar os fatos. “Prevaleceu o serviço de inteligência anti-movimento que acabou chegando neles antes que pudessem realizar o manifesto. Se a Polícia tivesse sido avisada, estaria no local acompanhando o movimento e evitaria que as pessoas que tomaram os materiais tivessem cometido o ato e agredido os envolvidos”, disse.

Explicações

A reportagem do Gazeta Parintins entrou em contato com Paulo Linhares, PM da reserva, chefe da Guarda Municipal para falar sobre a denúncia. Linhares afirmou que se houve o ocorrido, as pessoas que praticaram o ato não tem ligação com a Guarda Municipal, pois ele comandava os serviços na praça e nenhum dos guardas saiu do local do evento. Ele afirmou ainda que espera a formalização da denúncia para ver as imagens e averiguar os fatos, mas acredita que seus homens não se envolveram na ação que o cidadão acusa.
A reportagem tentou contato com o prefeito Alexandre da Carbrás pelo celular final ****-6275, para que pudesse se pronunciar sobre o fato, já que Dietrich acusa como o principal interessado para que a manifestação não ocorresse, mas a ligação não foi atendida e nem retornada.

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