quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Denúncia de retirada de terra na área do aeroporto Júlio Belém





           Segundo um funcionário, a área não estava sendo escavada


Moradores, da comunidade Parananema denunciaram a redação do Jornal Gazeta Parintins que um caminhão e um trator estavam retirando terra em uma área que faz parte do terreno do Aeroporto Júlio Belém, uma propriedade da União, que de acordo com lei é proibido. A reportagem foi até o local na manhã de sexta-feira (08) por volta de 10h e constatou o fato. Segundo um funcionário da empresa contratada pela prefeitura para fazer o serviço, a área não estava sendo escavada e sim, estavam retirando terra de um amontoado com autorização dos órgãos ambientais, Infraero, e administração do aeroporto para fazer o aterro da Lagoa Azul.
O gerente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, (Ibama), Wellington Ferreira, disse que a Defesa Civil do Município comunicou a ele que estão aproveitando alguns entulhos e amontoado de terra do local.  “Fui ao local, eles estão aproveitando aquele entulho para fazer o aterro na Lagoa Azul, a autorização quem deu foi a própria Infraero. Juntaram aquele monte de terra e estão aproveitando o que foi mexido. Pedir ao administrador do aeroporto que tivesse uma cópia da licença da Infraero, mas não há exploração e sim um aproveitamento de terra”.

Administração

De acordo administrador do aeroporto Júlio Belém, Paulo Pessoa, no começo do mês de junho, pediram autorização do Ibama e Ipaam para o ato. “Como é um território da União, para desmatar uma área que estava impedindo a visão da torre ao final da pista, autorizaram a supressão das árvores, uma vez que se enquadravam num tipo que não é nativa da área, tipo capoeira. Com a autorização, desmatamos toda aquela área e o pessoal da Defesa Civil, gentilmente nos pediu pra ceder a terra que ficou amontoada. A Infraero está ciente do que está acontecendo, não há exploração e sim um reaproveitamento para fazer o aterro da Lagoa Azul”, informa.

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