Segundo um
funcionário, a área não estava sendo escavada
Moradores,
da comunidade Parananema denunciaram a redação do Jornal Gazeta Parintins que
um caminhão e um trator estavam retirando terra em uma área que faz parte do
terreno do Aeroporto Júlio Belém, uma propriedade da União, que de acordo com
lei é proibido. A reportagem foi até o local na manhã de sexta-feira (08) por
volta de 10h e constatou o fato. Segundo um funcionário da empresa contratada
pela prefeitura para fazer o serviço, a área não estava sendo escavada e sim,
estavam retirando terra de um amontoado com autorização dos órgãos ambientais,
Infraero, e administração do aeroporto para fazer o aterro da Lagoa Azul.
O gerente
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, (Ibama),
Wellington Ferreira, disse que a Defesa Civil do Município comunicou a ele que
estão aproveitando alguns entulhos e amontoado de terra do local. “Fui ao local, eles estão aproveitando aquele
entulho para fazer o aterro na Lagoa Azul, a autorização quem deu foi a própria
Infraero. Juntaram aquele monte de terra e estão aproveitando o que foi mexido.
Pedir ao administrador do aeroporto que tivesse uma cópia da licença da
Infraero, mas não há exploração e sim um aproveitamento de terra”.
Administração
De acordo
administrador do aeroporto Júlio Belém, Paulo Pessoa, no começo do mês de
junho, pediram autorização do Ibama e Ipaam para o ato. “Como é um território
da União, para desmatar uma área que estava impedindo a visão da torre ao final
da pista, autorizaram a supressão das árvores, uma vez que se enquadravam num
tipo que não é nativa da área, tipo capoeira. Com a autorização, desmatamos
toda aquela área e o pessoal da Defesa Civil, gentilmente nos pediu pra ceder a
terra que ficou amontoada. A Infraero está ciente do que está acontecendo, não
há exploração e sim um reaproveitamento para fazer o aterro da Lagoa Azul”,
informa.
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