(foto: divulgação/internet)
Parintins
ficou cerca de 45 horas consecutivas sem o sinal da operadora Vivo de telefonia
móvel, de sexta-feira por volta de 17h até ontem às 13h45, o que deixou indignados os usuários na cidade. A
falta de sinal da operadora em Parintins aconteceu segundo informações como
forma de protesto dos moradores do distrito de Pedras, zona rural de
Barreirinha, localidade que abriga uma torre da operadora há alguns anos e que
gera sinal de telefonia para Parintins, porém, no local, não existe sinal.
Moradores
de Pedras, que tem 3.986 habitantes, fizeram inúmeros pedidos à direção da
operadora para a liberar o sinal, mas nenhum foi atendido, por isso, sábado
(15) tomaram a medida de ocupar o terreno onde funciona a torre e cortaram o
cabo de transmissão da antena. As polícias Militar e Civil estiveram no local
para dar condições para os técnicos fazerem os reparos na antena.
A falta de
sinal prejudicou inclusive atendimentos as vítimas de esfaqueamentos e
acidentes de trânsito, porque os números de emergência 190 (polícia), 192
(ambulância) não estão funcionando na Ilha Tupinambarana, e por isso são
utilizados números da operadora.Em nota, a Diretoria de Comunicação Corporativa
da Vivo/ Gerência de Canais Regionais informou: “A Telefônica Vivo informa que
houve vandalismo na torre de transmissão que atende à cidade de Parintins. Tão
logo foi detectado o ocorrido, a operadora enviou uma equipe ao local para
identificar os danos causados, repará-los e restabelecer o sinal o mais rápido
possível”.
Alerta
O
presidente da CPI da Telefonia da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas,
(Aleam), deputado Marcos Rotta, já tinha feito um alerta dia 17 de outubro que
Parintins corria o risco iminente de ficar sem sinal de telefonia móvel. Pois a
ameaça dos moradores de Pedras havia sido relatada a ele. “Os moradores da
comunidade tomaram um posicionamento temeroso, por não serem beneficiados com o
sinal torre da Vivo instalada na região. A comunidade quer o rebaixamento do
sinal da Vivo, o qual já foi solicitado à operadora, mas não foi atendido. O
posicionamento da comunidade pode parecer radical. Mas, ao me colocar no lugar
deles, imagino o quão difícil é viver em um local isolado, no qual nem mesmo
uma ligação de emergência é possível. O rebaixamento do sinal para a comunidade
de Pedras é viável à operadora, no entanto, falta boa vontade”, comentou o
deputado, ao ressaltar que a localidade também não dispõe dos serviços de
telefonia fixa.
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