Pedro Henrique
revela emoção em representar o Brasil nos Jogos Sulamericano
Foto: Emanuel Mendes Siqueira
O estudante da Escola Estadual
Tomaszinho Meirelles, sagrou-se campeão nos Jogos Escolares Brasileiro da
Juventude 2013, em Natal (RN), com a marca de 50,13m. Antes de partir, ele se
declarou preparado para a primeira competição internacional, que começa hoje e
encerra dia 29 deste mês. “Competirei com os melhores atletas da América do
Sul. O professor Carlos Meireles, o professor Delcivan Almeida, minha família,
escola e amigos me incentivam bastante e isso me dar forças para superar minha
marca. Vou tentar lançar no em torno de 54 metros no Sulamericano, para
conquistar um bom resultado”, declara Henrique. O menino de ouro da nova
geração do atletismo amazonense revela emoção em competir fora, “a
responsabilidade aumenta, representarei não só Parintins e o Amazonas, mas toda
a nação brasileira”.
As passagens aéreas de Pedro e
estadia na Argentina são patrocínios da Confederação Brasileira de Desporto
Escolar (CBDE), após contato e intermédio do representante da Confederação no
Amazonas com o professor Carlos Meireles.
Luta
Foto: Marcello Zambrana
Há dois anos como treinador de Pedro,
o atual coordenador de esporte,juventude e lazer do município, professor Carlos
Meireles, relata que juntamente com uma equipe de profissionais lutaram para
que atletas parintinenses chegassem a atingir esse ápice em termo de
competição. “O que o Pedro representa hoje é muito grande para que nós
pensamos. Ele representa o carisma, alegria e poder de força da nossa juventude. O atletismo parintinense merece
respeito e reponsabilidade por parte de todos, pra não acabar, como o futebol
está acabado. Hoje temos jovens que não estão praticando atos ilícitos, porque
estão no esporte mostrando potencial e cidadania”, declarou Meireles.
Condições
O coordenador afirma que apesar das
condições precárias de treinamento em Parintins, Pedro tem potencial e chances
de medalha em Mar Del Plata. “O Pedro é um guerreiro. Se tivéssemos área
específica de lançamento de dardo, um local adequado, a consequência seria
maior em termos atléticos, porque os 50 metros dele hoje, poderia ser 60 se já
estivesse trabalhando a musculação, um treinamento com a técnica mais apurada
do lançamento para atingir metas maiores”.
Carlos ressalta que
outro empecilho é quanto ao baixo número de competições na região Norte. “Nos
centros maiores, como São Paulo e Paraná, fazem entre 10 a 15 competições por
ano, enquanto no Norte apenas duas ou três. O que falta pro Pedro é ir para um
centro mais desenvolvido em termos técnicos para ele atingir um índice bem
maior. Sei do potencial desse garoto, somente com uma estrutura de poucos
dardos, e de um treinamento precário já está atingindo o nível nacional”.
Por Geandro Soares / Ataíde Tenório
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