segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Professora aposentada denuncia mau atendimento de médico da família na policlínica Tia Leó


   Carlota Barros denuncia que foi mau atendida duas vezes, pelo mesmo médico na Policlínica Tia Leó

A professora aposentada Carlota Júnior Barros, 60, denuncia que foi mau atendida  pelo médico da família, Dr. Isaías Santos, na Policlínica Tia Leó,  quando foi solicitar exame quarta-feira (30). “Na primeira vez que fui à Policlínica, em junho, o doutor Isaías me recepcionou mal, falou um monte de coisas pra mim. Perguntei a ele se foi contratado para esculhambar as pessoas ou atender? Me sentir mal, merecia respeito, porque pessoas quando assumem um compromisso de trabalhar pela saúde pública, têm que ter carisma, respeito, amor a profissão, porque vai encontrar pessoas de todos os níveis sociais, acredito que ele está no lugar errado”, relatou Carlota.
A aposentada ressalta que na segunda vez que foi atendida pelo médico, para solicitar exame, foi destratada novamente. “Quando entrei, ele foi logo falando o que eu tinha contra ele, por que eu estava estressada, mas eu nem tinha falado nada, fui pedir uma requisição de exame para ver como está meu colesterol, se deu resultado a medição. Me tratou mal e eu resolvi denunciar porque não é justo, se a gente paga os nossos direitos temos que correr atrás. Não sei como atende os outros, mas eu nunca fui bem atendida por ele. Espero que tome consciência, pois quando a gente recebe um certificado, jura diante do público, a ser uma pessoa que vai atender de maneira educada, com ética”.

Esclarecimentos
        
O médico Isaías Santos, 30, disse que existem pacientes que tiveram experiências desagradáveis com outros médicos e chegam ao consultório com postura agressiva. “Quando vi dona Carlota chegar nessa postura, tentei reverter a situação, perguntei se eu poderia atendê-la, mas ela interpretou errado infelizmente”.
Segundo o profissional, na segunda vez que a paciente foi a Policlínica, perguntou a ela algumas informações. “Perguntei onde ela sentia dores, com que frequência, mas não deu praticamente nenhuma informação para que eu pudesse solicitar o exame. Faço vários questionamentos aos pacientes porque todas as informações são valiosas para passar um bom tratamento. Colegas me disseram que não vale a pena esse tipo de atendimento, porque talvez já tiveram essa dor de cabeça. Ainda estou dando a cara pra bater, talvez  quando tomar um tapa muito forte, me torne um médico covarde, que chega, atende e vai embora, enquanto estiver de pés ligeiros eu arrisco, tem valido a pena”, conclui.

Geandro Soares

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