Mãe e filho detidos acusados de esconder uma menor de 15 anos de idade

        Os acusados e a menor foram apresentados no início da noite de ontem na Delegacia 

Ontem por volta de 17h foram apresentados na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil (3ª DRPC), a senhora Marcilene Farias dos Santos, 35, o filho dela menor de 17 anos e uma menor de 15. Marcilene é acusada de esconder na residência dela a adolescente de 15 anos, que havia fugido de casa. De acordo com o SD PM R. Manuel, a irmã da menor a viu em uma  motocicleta com Marcilene e o filho na estrada Odovaldo Novo, e acionou a polícia que fez a detenção do trio. “Fomos ao local e atendemos a ocorrência. A mãe, o filho e a menor foram detidos por decisão da delegada Ana Denise Machado. A senhora é acusada de esconder a adolescente na casa dela, pois a mesma fugiu de casa”, disse o soldado que estava na guarnição da ocorrência.

Desespero

A família informou que faz duas semanas que a garota não retorna para casa. A Irmã e a avó informaram que durante esse tempo ficaram desesperadas, pois não tinham notícias dela e não quiseram dá mais detalhes sobre o caso. Na delegacia, Marcilene se defendeu, e disse que não tinha intenção de esconder a moça. “Vi ela ontem por volta de meia-noite na frente de casa, falou que havia fugido e não tinha onde ficar, resolvi dar um abrigo pra ela passar a noite. De manhã fui no Conselho Tutelar, mas estava fechado e não sabia o número de lá, de tarde ia com meu filho pro sítio e ela pediu pra ir com a gente, já estava com a intenção de no retorno entregar ela pra família, mas na estrada a irmã dela nos viu, e pensou que eu estava a escondendo quando na verdade só tentei ajudá-la”, disse Marcilene.

A versão da acusada não convenceu a família da moça que conversou com a reportagem do Gazeta Parintins na delegacia. Ela falou que fugiu de casa por conta própria e estava abrigada na casa de uma amiga. “Essa amiga viajou e para não voltar pra casa, preferi passar a noite do dia 24 na rua, foi quando a Marcilene me viu, já era quase meia-noite e me deu abrigo. Não quero dizer por que sair de casa”.

Geandro Soares