quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ruas de Barreirinha interditadas por moradores devido aos trabalhos inacabados



        As manifestações visam sensibilizar o poder público para realização de terraplenagem, asfaltamento e calçadas
 
Os moradores do município de Barreirinha acordaram e nas primeiras horas de ontem realizaram no fim da Rua 9 de Junho e Travessa Manaus, bairro de Santa Luzia, o segundo protesto em menos de quinze dias. As manifestações visam sensibilizar o poder público para que a empresa que realiza os serviços de terraplenagem, asfaltamento e calçadas na cidade, conclua as obras no trecho próximo ao estádio municipal que liga o Porto do Pucu a outras áreas da cidade.
Segundo a comerciante Elizete Carvalho, 29, ruas foram interditadas com galhos de árvores, entulhos, lixos e foram colocados cartazes pedindo a conclusão da obra. “Não aguentamos mais conviver com tanta poeira e muita lama. O prazo dado pela construtora que realiza os serviços nas ruas de Barreirinha terminou na terça-feira, (3), por isso resolvemos novamente manifestar e só vamos parar quando a empresa reiniciar as obras”.
De acordo com Elizete, o que está ocorrendo no município é falta de respeito com o povo Barreirinhense. “Se não dava para realizar os trabalhos de reconstrução das ruas, não deveriam ter retirado o asfalto que tinha. Queremos de imediato uma resposta do poder público quanto a situação. Na semana passada, fechamos várias ruas, e o protesto só terminou quando um dos responsáveis pela empresa, se comprometeu que assim chegasse o material a obra seria retomada. Ele garantiu que a prioridade seria a rua em questão”, enfatiza.

Intransitável

A funcionária pública, Eliney Lopes, reclama que em dias de chuva a filha dela não consegue sair de casa e chegar à escola porque a rua fica sem condições de tráfego. “Quando chove a gente tem que colocar sacola plástica nos pés porque a lama toma conta da rua. Precisamos que as autoridades olhem por nós e a empresa que está fazendo os trabalhos conclua a obra antes que o inverno fique mais rigoroso. Do jeito que está, toda a população sofre”, apela a funcionária.
O Secretário de Obras do Município, Branco Baraúna, informou que a construtora está com dificuldades em adquirir o material para a mistura do asfalto adquirido na refinaria da Capital do Estado e está chegando aos poucos. “Estamos pedindo ao setor de postura da prefeitura para verificar o que está havendo. De nossa parte estamos cobrando a empresa para agilizar a obra antes do período intenso de chuva, porém, eles estão dentro do prazo para a entrega, que é dezembro deste ano”, explicou.

José de Oliveira 

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