A Embrapa
Ocidental da Amazônia trouxe de Manaus no início do mês 4.800 mudas de cinco
espécies de guaraná. O objetivo é testar junto a produtores rurais do
município, e fazer a seleção das mais produtivas bem como as mais vulneráveis
há alguns tipos de doenças e pragas. O Trabalho é desenvolvido em parceria com
o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas
(Idam). Na seleção realizada pelo Idam, as comunidades escolhidas foram: Semeão
do Ponta Alta no Mamurú, São Tomé no
Mocambo, São Francisco do Palhal no Caburi, e Peixe Marinho no Uaicurapá.
“A Embrapa
desenvolve materiais melhorando as espécies de guaranás para serem mais
produtivas e resistentes, hoje temos a semente de cruzamentos de mais produtivas.
Já fizemos os quatro viveiros, e as plântulas estão em saquinhos para crescer e
ir a campo final do ano. Para testá-las precisa de uma área mínima com a
plantação lado a lado. Se dividirmos as 1.200 mudas de cada comunidade para 30
agricultores, não conseguiremos testar 60 pés separados. O ideal é ter uma
unidade demonstrativa”, diz Bruno Scarazatti, Supervisor do Núcleo de Apoio a
Pesquisa e transferência de tecnologia da Embrapa.
De acordo com
o supervisor os testes com as mudas acontecerão de duas formas. “Uma como a
Embrapa preconiza, outra como o agricultor faz na área dele, depois faremos
alguns acertos. É uma oportunidade que teremos de testarmos juntos. Vamos observar
as melhores qualidades para dividir entre os agricultores para gerar semente em
um prazo de 2 ou 3 anos.” frisa Scarazatti.
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