Discentes do curso recursos pesqueiros se dizem preocupados quanto à
qualificação recebida
Estudantes de
vários cursos do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) iniciaram um protesto
para reivindicar direitos que para eles que estão sendo usurpados. A carreata
saiu da frente da Catedral de Nossa Senhora do Carmo na manhã de terça-feira,
11, e percorreu algumas ruas da cidade fazendo barulho com buzinações, até a
instituição.
Edelson
Gonçalves Marques, 38, que estuda Recursos Pesqueiros afirma. “Se não
tomássemos uma atitude formaríamos sem qualificação profissional, e sairíamos sem
a menor capacidade para enfrentar o mercado de trabalho, ou um concurso
público. Enviamos documentação para que a diretoria nos explicasse também
porque alunos do Ifam entram pela porta lateral, enquanto o corpo docente entra
pela porta de vidro, nos ignoraram, reivindicamos esses e outros direitos”,
desabafa.
O estudante
Afonso Uchoa diz que, precisam que o Ifam feche parcerias com instituições para
fazerem os estágios. “Precisamos de um laboratório que funcione, pois tratamos
os peixes no chão, em cima de jornal. As facas que precisamos temos que trazer
de casa. O Ifam não oferece materiais para que possamos fazer essas coisas.
Esses e outros direitos estão nos usurpando”.
Alexandre
Beraldo, estudante de Recursos Pesqueiros relata. “No pátio do Ifam tem um
ônibus novo que não sei por que não conduz os estudantes que não tem
transporte. Outra, não temos nada contra a construção da piscina no valor de
R$1400.000,00, onde poderiam fazer dois tanques de piscicultura para que
pudéssemos fazer aulas práticas para conhecimento do nosso estudo. Eles optaram
pelo lazer e deixaram o estudo em segundo plano, é isso que está acontecendo”. A
gestora da instituição foi procurada para dar esclarecimentos, mas o jornal foi
informado que ela estava em reunião.
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