Ação de moradores evita incêndio de grande proporção no Paulo Corrêa

        Bombeiros chegaram a tempo, porém o carro não conseguiu chegar até o local

“Logo que o fogo começou os Bombeiros foram avisados e chagaram rápido, mas o carro deles não conseguiu entrar na rua por causa das valas, buracos e lama que tomam conta dessa área. Se não fosse a ação rápida e persistente dos meus vizinhos, as chamas poderiam ter consumido as casas dessa área que são na maioria, construídas de madeira e coberta de Brasilit ou de palha. Poderia ter sido uma tragédia com prejuízos irreparáveis, já que pessoas poderiam ter morrido”.

Foi com essas palavras que o senhor Alcemir Ferreira, 53, expressou indignação ao ver o barracão da casa dele praticamente destruído por um incêndio. Segundo ele, o fogo começou a partir de uma faísca que caiu sobre a cobertura de palha do barracão no momento que um cidadão tentou queimar uma casa de cabas. O fato aconteceu no início da manhã de quinta-feira, (30), na casa de número 3060 da rua 4 do Paulo Corrêa, entre a rua da Orla do bairro e a Gonçalves.

Alcemir Ferreira reclama da administração, e afirma que Parintins não merece ter ruas intransitáveis. “Tá certo que foi por um descuido do rapaz que o fogo começou, mas o descaso de nossas autoridades em particular do atual prefeito, em deixar as ruas intransitáveis quase proporciona um incêndio com danos irreparáveis. Ainda bem que os bombeiros deram um jeito e mesmo de longe apagaram o fogo”, desabafa.

Segundo o Sargento Cardoso do Corpo de Bombeiro que comandou a operação, a rua não oferece condições de trânsito e por isso utilizaram quatro lances de mangueiras de 15 metros. “O fator buracos nas ruas não deixou o carro chegar até a residência, mas com os materiais que temos, graças a Deus conseguimos debelar as chamas. A ação dos populares com panelas, baldes e latas com água para evitar que o fogo se propagasse até a chegada rápida dos bombeiros, foi importante, se não, a proporção teria sido maior”, afirma.

 Ataíde Tenório