Com a presença
de aproximadamente 300 pessoas alegando indignação com a situação social,
econômica e política do município, aconteceu ontem (17) à noite, a segunda
reunião do Movimento Reage Parintins. O encontro ocorreu na rua Itacoatiara, em
frente a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, porque segundo os organizadores, o
Bispo da Diocese de Parintins, Dom Giuliano Frigenni, não permitiu que a reunião acontecesse no espaço da
igreja.
Para a presidente
do movimento, Mayse Garcia, 22, a população parintinense acordou e mais pessoas
estão aderindo ao Reage Parintins. “Estamos satisfeitos porque essa é a resposta
que a gente espera. Parintins tem um debate político pobre, as pessoas não se
manifestam, mas ontem estavam na rua Itacoatiara exercendo a cidadania. O texto do
Manifesto Público foi aprovado pela maioria das pessoas que estavam presentes na
reunião e será realizada uma tiragem de 20 mil impressos para panfletagem nas
ruas”.
Luta
Para Mayse Garcia (ao Centro) na população parintinense acordou e mais pessoas
estão aderindo ao Reage Parintins
Mayse ressalta
que o movimento surgiu devido a várias irregularidades no município e a única
forma de ter alguma coisa resolvida se dá por meio de manifesto público. “Parintins
está um caos social, público e econômico, um choro do Parananema a Francesa,
não tem dinheiro, gente desempregada, rua esburacada. O movimento surgiu nesse
momento porque já demos tempo suficiente para o prefeito fazer alguma coisa de
bom por Parintins, porque está com quinze meses de gestão e não apronta uma
obra. Temos postos de saúde prontos que não são inaugurados, isso acontece por
incompetência dessa atual administração que não tem pessoas capacitadas para
corrigir os convênios”.
Outra situação,
que a deixou indignada foi a determinação de não utilizar o espaço da Igreja de
Nazaré, para a reunião. “Não podemos fazer uso do espaço da igreja porque foi
uma determinação do Bispo Dom Giuliano. Ainda não sabemos se foi por motivos
financeiros, sociais ou políticos, até porque ele participou da primeira
reunião conosco, prometeu apoio e realmente não sabemos o que o levou a mudar
de posicionamento. Mas, a rua é espaço público e fizemos a reunião na frente da
igreja, também em forma de protesto, porque a igreja tem uma função social
dentro da cidade e não pode nos negar apoio, virar as costas ao Reage Parintins,
um movimento que vem das massas populares. Esperamos que ele volte, porque a
população está dando a resposta que a gente precisa”, declarou Garcia.
Críticas
A jovem
criticou as pessoas que criam perfis falsos nas redes sociais para tentar
denegrir o movimento. “Não estamos levantando bandeira partidária, a nossa
bandeira é por Parintins, nenhum ataque pessoal vai nos atingir”. Uma comissão do movimento foi formada para ir
ao Ministério Público questionar dos promotores como está o andamento de
algumas denúncias de desvios de verbas da prefeitura. “Além disso, faremos um
manifesto oficial e já temos uma proposta de fazer um fórum de discussão da Lei
Orgânica Municipal. Sou jovem e estou exercendo de fato o meu papel de cidadã,
convido a juventude a participar do movimento, porque o Reage Parintins é de
todos, não tem faixa etária”, informou Mayse.
O advogado Afonso
Piranha criticou o Bispo Dom Giuliano Frigenni, líder da igreja católica no
município e chamou os vereadores de omissos. “Semana passada, houve reunião na
qual o nosso bispo esteve presente, prestou solidariedade, prometeu participar e
ajudar a escrever o manifesto, mas agora proibiu o movimento de reunir na
igreja de Nazaré, que também nós construímos. Infelizmente, a cidade está sem
lei porque, os vereadores são omissos, somos proibidos de reunir o movimento em
qualquer escola municipal ou estadual, porque é um pedido do prefeito ao
governador, agora até em igreja católica somos proibidos. Estamos no movimento
para exigir um direito de todos”.
Participação
Presidente do
bairro Pascoal Allágio, Manoel Nivaldo Soares
O presidente do
Pascoal Allágio, Manoel Nivaldo Soares, participou da reunião, e apontou o
descaso da administração municipal com o bairro. “Ano passado, o prefeito disse
que ia ter um encontro com a diretoria do bairro para tentar debater os
assuntos do Pascoal Allágio, e até hoje não apareceu. Estou cansado de ir a
prefeitura e não consegui falar com ele, lá tem profissional pra contar
mentira. O poder não está na mão dos políticos, está em nossas mãos, porque sem
o nosso voto não são eleitos. Faço parte do movimento porque não tenho medo
desse prefeito, nossos diretos estão indo por água a baixo, se ele não quer fazer nada, não quer
trabalhar, melhor dar oportunidade para outro”, desabafou Nivaldo.
A jovem Rozenilce Santos, ficou satisfeita em ver pessoas dos
diversos bairros da cidade presentes na reunião. “O povo mostra que não irá
permitir que pessoas "afundem” a ilha ainda mais. Queremos uma Parintins
melhor, saúde e educação de qualidade, algo que hoje é descaso total, a saúde é
o "câncer" da nossa cidade, realmente tudo está ficando apenas nos
sonhos que a realidade está crítica”. O servidor público federal, Antônio Andrade,
acredita que o movimento só tem a crescer. “Estou vendo cada vez mais
lideranças comprometidas, novos jovens assumindo a liderança do movimento, isso
é muito importante”, declarou Andrade.
A reportagem
tentou contato por telefone com o Bispo Dom Giuliano Frigenni e o prefeito de
Parintins Alexandre da Carbrás, mas as chamadas não foram atendidas.
Fotos
Geandro Soares / Ataíde Tenório
vão procurar oque fazer povos desmamados
ResponderExcluirmayse bi garcia, deixa pra vc concorrer 2017 pra prefeita, não fica atrapalhando trabalhos dos outro.
ResponderExcluirvc so vai pegar os votos de seu pai, mãe e irmão
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mandou bem....
Excluirnão tem mas mamada pra vc mayse bi garcia...
deixa os otros serem felizes, infeliz