Presidente do Sindicato afirma que vários professores precisam se
aposentar, mas enfrentam dificuldades
A presidente
do Sindicato dos Profissionais e Trabalhadores em Educação Pública Municipal de
Parintins (Simptempin), Joelma Carvalho, cobra respostas da Prefeitura
Municipal de Parintins, por que o valor descontado no contracheque dos
professores e funcionários da educação para a aposentadoria, não é repassado ao
Instituto Nacional de Seguro Social INSS. Em entrevista ao Gazeta Parintins, a
professora disse que o sindicato luta para resolver a situação, que há vários
anos vem ocorrendo, mas afirma se não houver diálogo com o poder público, vai
procurar a justiça. A classe se reuniu sábado à noite na Casa de Acolhida, do
bairro Santa Rita e discutiu esse e outros assuntos da categoria.
“Continuamos
essa luta e vamos procurar o poder público pra ver como podemos resolver essa
situação, porque temos vários professores em fase de aposentadoria e não há no
INSS essa contribuição da arrecadação desses professores, quer dizer, a
prefeitura arrecadou e não passou ao INSS. Vamos tentar descobrir como é que a
gente pode fazer isso, se através do diálogo, ou se vamos ter que procurar a
justiça”, declara Joelma.
Medidas
A presidente
ressalta que, caso o Simptempin procure a justiça, vai pagar um advogado para
orientá-los. “O dinheiro já foi descontado dos funcionários, professores, mas é
complicado chegar ao INSS e vê que não há contribuição. Pra onde foi esse
dinheiro, com o que foi gasto? Estamos atrás dessa resposta, temos 40
professores em fase de aposentadoria, mas não se aposentam por não haver a
contribuição e agora vamos em busca de um posicionamento da prefeitura”,
ressalta.
Carvalho
também enfatiza que ano passado o sindicato solicitou uma audiência pública na
Câmara Municipal de Parintins, porém não foi atendido, por isso vai solicitar
novamente. Durante assembleia com mais de 40 sócios, foi feita a prestação de
contas do ano de 2013. O Simptempin teve entrada anual de R$ 117.457,95,
despesas de R$ 110.533,91, e um saldo de 6924,04. O Sindicato está construindo
a sede própria, cuja obra vai reiniciar em junho, terá escritório, quadra de
futebol e piscina para o lazer dos profissionais de educação do município.
O secretário
municipal de Educação, professor Eduardo França Lessa Júnior, relatou ao jornal
segunda-feira (11), um dia antes de deixar o cargo, que aguarda do Simptenpin a entrega da documentação para encaminhar a
procuradoria geral do município e assim que tiver a par de todas as informações
dará esclarecimentos sobre a situação.
Geandro Soares
Foto: Arquivo 2013
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