Manifestação foi ganhando corpo
e chegou na praça da Catedral com mais de 2 mil pessoas
Centenas de pessoas saíram, no final
da tarde de ontem (29), pelas ruas da cidade, em bicicletas, bicicletas
elétricas, motos, carros, caminhonetes e caminhões. Muitos exibiam placas,
faixas, cartazes, bandeiras, bandeirolas e realizaram uma manifestação
denominada ‘Acorda Parintins’.
De acordo com Fernando Menezes, desde
as 15h30 dezenas de pessoas de várias classes sociais começaram a se concentrar
no lado azul da Praça dos bois. “As 17h10, em torno de mil pessoas iniciaram o
ato e, ao passar nas ruas,foi ganhando corpo e chegou a praça da Catedral de
Nossa Senhora do Carmo com pelo menos 2 mil manifestantes. Isso é demonstração,
o povo não está contente com a forma de administrar da atual gestão até esse
momento”.
Menezes afirma que essa é a forma de
dizer ao administrador para rever conceitos aplicados até agora. “A população
está sofrendo e foi desse sofrimento que surgiu a vontade do manifesto.
Queremos que ele tome providências e coloque a cidade no rumo que
verdadeiramente beneficie toda a população. E enquanto isso não acontecer, o
povo irá se manifestar cada vez mais forte”.
O manifestante afirma: “os veículos
de comunicação não permitem que falemos então o caminho democrático foi se manifestar
publicamente. E se esse governo continuar assim, as manifestações vão acontecer
cada vez mais com a força do povo. Legalmente, quem tira prefeitos são
vereadores, mas não se pode menosprezar a força do povo, para influenciar os
vereadores a tomarem a decisão correta”.
A dona de casa Nelma de Andrade
Moreira, 26, afirma: “Estamos nos solidarizando aos funcionários da prefeitura.
Não é justo que esse prefeito está fazendo com tantos pais de famílias, que ele
jogou na rua e agora estão desempregados. Hoje Parintins está em decadência com
tanta gente passando necessidade. Esse prefeito não tem humanidade, na campanha
ele dizia que o povo estava em primeiro lugar, mas eu digo são centenas de
famílias desempregadas em primeiro lugar”.
Ataíde Tenório
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