quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Moradores da Gleba dispostos a aceitar aterro sanitário desde que tenham retorno com políticas públicas



 

Comunitários compareceram na Audiência que tratou sobre a implantação do aterro sanitário

Aconteceu segunda-feira (27), na Vila Amazônia, uma audiência pública com o juiz Aldrin Henrique de Castro Rodrigues, a promotora Renata Cintrão, responsáveis pelo processo da lixeira pública e o representante do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Antônio Strosk, e moradores da Gleba. Na audiência se tratou sobre a implantação do aterro sanitário na Vila Amazônia em uma área a ser indicada pelos técnicos do Ipaam ou pelo judiciário. Segundo os comunitários, a explicação do juiz de acordo com a lei sobre o problema e o termo técnico explanado por Strosk, abriu um leque para uma possível aceitação dos comunitários quanto a implantação da lixeira no local desde que as nascentes não sejam afetadas e os comunitários beneficiados. “Éramos contra a implantação da lixeira da forma que vinha sendo conduzida. Hoje não, desde que não prejudique as nascentes e que sejamos beneficiados”, afirmou a presidente da Associação dos Moradores da Vila, Julia Cursino.

Visão

Segundo Padre Arildo, com a audiência pode haver uma nova visão quanto a implantação da lixeira na Vila desde que seja com reponsabilidade. “Eu acredito que foi esclarecido várias dúvidas e como muitos, não me oponho à instalação, desde que ocorra de acordo com as normas técnicas e que as autoridades sejam responsáveis nesse trabalho. Se o aterro vier a ser implantado que os comunitários não sejam prejudicados”, disse.
Conforme o representante do Ipaam, a área para a possível implantação ainda não foi definida, mas está em fase de estudos. “Temos até 02 de agosto para desativar a lixeira. Não temos local definido, estamos fazendo os estudos e quando o local tiver certo, vamos fazer outra audiência pública”, declarou Strosk.

Positividades

Para o juiz Aldrin Henrique, o encontro foi positivo, já que a população ficou esclarecida sobre a situação no termo judicial, e da sentença publicada em 2004, que até então, não se teve uma resposta aceitável. Na audiência, Aldrin apresentou um requerimento do Ministério público determinando o prazo final para desativação do aterro em Parintins. “Houve um requerimento do Ministério Público no fim da audiência, requerendo a desativação imediata do aterro e o início dos trabalhos que devem ocorrer até 02 de agosto deste ano, sob pena de multa de R$ 600 mil caso não seja cumprida”, explicou.
O município já foi multado em R$ 750 mil, por descumprimento das deliberações impostas em audiência, como desativação da lixeira, ausência de apresentação de cronograma, cursos e oficinas para aprendizagem relacionados às questões ambientais e o início dos trabalhos.  Aldrin não descarta a possibilidade de uma nova precatória. “Caso o município descumpra, há possibilidade de ser repassadas informações ao tribunal e gerar uma nova precatória para pagamento de uma nova multa. Isso independe, pois tem a multa e tem a responsabilidade penal, civil e administrativa do gestor público. No entanto, o que se quer é resolver esse problema que agrava a cada dia”, finaliza o juiz.

Por Adriana Souza 

Estudantes presos em flagrante por tráfico de drogas



       Momento da transferência dos acusados da delegacia para o presídio
       Foto: Ataíde Tenório

O estudante Bruno Natividade de Lima, 18, e o universitário Glaedson de Almeida Ribeiro, 22, foram presos em flagrante por tráfico de drogas na madrugada de segunda-feira (27) e transferidos no fim da tarde do mesmo dia à Unidade Prisional de Parintins. Por volta de 1h30, uma guarnição do Ronda no Bairro, em uma abordagem, flagrou Bruno com 14 porções de pasta base de cocaína. O jovem estava sozinho na motocicleta Honda Bros que pertence a Glaedson e no momento do flagrante confirmou aos militares a participação do universitário no tráfico. O acadêmico foi flagranteado horas depois.  
Antes da transferência para o presídio, os acusados em entrevista ao Gazeta Parintins, deram a versão deles sobre o caso. Glaedson, natural do município de Nhamundá, disse que não é traficante e nem viciado. “Eu estava em um lanche da Praça dos Bois com amigos, quando o Bruno chegou e emprestou minha moto para ir à casa da namorada. Ele falou pra polícia que os entorpecentes eram meus, por isso me prenderam às 5h. O Bruno mentiu”, relatou o nhamundaense.

Suspeitas

Glaedson estava morando em uma pousada no bairro Itaúna II e com a prisão, poderá não concluir o ensino superior este ano. “Faço faculdade em Parintins e estou concluindo meu TCC, não tenho nada a ver com isso, o qual estão me acusando, sou trabalhador”, disse.  De acordo com o delegado Ivo Cunha, o acusado é suspeito de fazer a conexão do tráfico de drogas entre Parintins e Nhamundá. 
O outro envolvido, Bruno Natividade, declarou que ao ser abordado pela Polícia, disse que a droga era de Glaedson porque ficou com medo de ser preso. “A droga é minha, falei que era do Glaedson porque fiquei com medo de ir pro presídio. Vendo droga há dois meses, só comecei com essa vida pra levantar uma grana, mas já ia largar”, confessou o estudante de ensino médio. Ivo Cunha não acreditou na versão dos dois que vão permanecer no presídio a disposição da justiça para aguardar o julgamento.

Geandro Soares

Coluna: Vapt-Vupt (Jornal Gazeta Parintins - 30/01/2013)


Foguetes I
Um cidadão que passava na manhã de ontem nas proximidades do Estádio Tupy Cantanhede pergunta: “será que o prefeito Alexandre da Carbrás pensa que, por qualquer coisa estourar fogos vai amenizar o sofrimento do povo em Parintins com as mazelas que tomam conta da cidade?”.

Foguetes II
Segundo o cidadão, não é justo que, enquanto o povo não consegue transitar direito pelas ruas da cidade por causa dos buracos que estão espalhados por toda parte e muito lixo que em várias ruas já impedem o trânsito de pessoas e veículos, tenham que ouvir por minutos nosso dinheiro ser queimado e muitos ainda aplaudirem uma atitude desse tipo.

Foguetes III
O desabafo do cidadão foi devido ao descontentamento com a quantidade de fogos e claro, de dinheiro desperdiçado pelo prefeito Alexandre da Carbrás durante a assinatura da ordem de serviço do Estádio Tupy Cantanhede. “Mesmo sabendo que a obra é toda bancada pelo do governo do Estado o show pirotécnico já durou alguns minutos, imaginem se Alexandre conseguir inaugurar uma obra com o dinheiro do município, como será”!

História I
A luta da família de Luiz Gonzaga, pelo reconhecimento do patriarca como fundador do Boi Bunbá Caprichoso, vem ganhando força nas redes sociais. É constante, por parte de internautas, o pedido para que a nova diretoria da agremiação venha agir para que não paire dúvidas sobre a história do Bumbá.

História II
Durante décadas, foi entoado que o fundador do Boi Caprichoso seria Luiz Gonzaga, o pescador herói dos rios e dos igapós, aquele que era a história do Boi Bumbá, que calafetava canoa o olhava o arreio… que agora deixou de ser o Galardão que formou raiz no poder da criação…

História III
Agora se houve entoando que o verdadeiro fundador do Boi da parte de baixo da Ilha seria Roque Cid, “um presente de amor, promessa cumprida ao santo senhor, seguindo a estrela o Nordeste deixou, e aqui na Amazônia se tornou meu Boi”. Seria bom que não haja disse me disse, a atual gestão do Bumbá poderia contratar uma pesquisa, realizada por especialistas, para que o caso venha deixar de ser dúvida para muitos.

Recepção I
Segundo a professora Maria do Carmo da Silva Farias, gestora da Escola Estadual Gentil Belém, está sendo articulada para o início do ano letivo, que acontece dia 5 de fevereiro, uma recepção para receber os estudantes daquele educandário. A professora quer mostrar aos estudantes que retornam e aos que estão vindo pela primeira vez ao colégio que o corpo docente e servidores estão de braços para recebê-los!

Recepção II
“Queremos recebê-los calorosamente, pois nosso dever é mostrar a eles que valorizamos a educação e que possam sentir prazer em estar na escola e nós para educá-los, já que nosso slogan é “Educar com Amor”. Vamos oferecer a eles uma festa de boas vindas na quadra da escola onde os professores serão apresentados e daremos início ao ano letivo”.

Por Ataíde Tenório (ataidetenorio1@hotmail.com)

Moto é incendiada em pátio de residência enquanto o dono dormia


A motocicleta Factor, cor preta, do acadêmico Willame Augusto Oliveira Costa, 22, teve um principio de incêndio, quando estava estacionada no pátio da residência dele, situada na rua 03 do bairro Paulo Corrêa. O fato aconteceu na madrugada de domingo (26), por volta de 3h30, quando ele e o pai dormiam. Um casal que passava de moto, ao se deparar com o princípio de incêndio, buzinou na frente da casa e gritou para avisar o jovem que acordou a tempo e evitou o pior.

 “Eu estava dormindo quando um casal começou a apitar em uma moto e gritava que estava pegando fogo, abrir a porta e me deparei que o plástico que a gente cobre a moto estava em chamas, o fogo já atingia a sela e pingava no pátio de casa. Retirei as pressas o plástico e joguei pra fora, se os dois não tivessem avisado, poderia ter acontecido uma tragédia com meu pai e eu que estávamos em casa”, relatou Willame.

O dono da motocicleta ressalta que não tem ideia de quem pôs fogo na motocicleta. “O portão estava trancado, não sei se pularam a cerca ou jogaram alguma coisa de fora. Ainda bem que não foi tão grave, queimou mais a sela da moto e o plástico, mas eu cheguei a tempo, se não, iria pegar fogo até na casa. Não faço ideia de quem tenha feito isso, não tenho nada contra ninguém, nem inimigo, mas a gente vai registrar Boletim de Ocorrência por motivo de segurança”, enfatiza Willame Oliveira.

Geandro Soares

Justiça condena ex-prefeito de Parintins por improbidade administrativa



 
    Enéas Gonçalves (PV) foi condenado por improbidade administrativa 

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região da Justiça Federal finalizou dia 24 de janeiro de 2014 a condenação contra o ex-prefeito de Parintins, Enéas de Jesus Gonçalves Sobrinho (PV) por improbidade administrativa e desvio de finalidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele governou Parintins de 2001 a 2004 e o Ministério Público Federal impetrou a denúncia através dos procuradores Athayde Ribeiro Costa e Humberto Braga Trigueiro.
A juíza titular da 3ª Vara Federal, Maria Lúcia Gomes de Souza, deu a sentença no dia 16 de novembro de 2011 e julgou procedente o pedido formulado na ação civil pública de improbidade, com base no artigo 269, inciso I, do CPC, nos termos dos artigos 10, caput, e 11, da Lei 8.429/92, combinado com o artigo 12, inciso II, do mesmo diploma legal, às seguintes sanções.
Pela decisão, o ex-prefeito deve cumprir ressarcimento integral de dano aos cofres públicos; fica suspenso dos direitos políticos por cinco anos; está proibido por cinco anos de contratar com o poder público de receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios direta e indiretamente ainda que por pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário; deve pagar multa no valor correspondente a um quarto do valor atualizado do dano e perda da função pública, eventualmente ocupada.
“A multa e o ressarcimento ultrapassam meio milhão de reais e a juíza Federal ainda o condenou a pagar custas processuais, em favor do autor, honorários advocatícios, cujo valor arbitro em dez por cento do valor da condenação, nos termos do artigo 20, parágrafo 3°, do CPC”, diz a sentença.
O ex-prefeito Enéas Gonçalves comentou por telefone ao site ParintinsAmazonas, na manhã de 28 de janeiro, que acabou envolvido e processado  em decorrência de atos feitos pelo ex-secretário de educação de Parintins, professor Renner Dutra. Segundo Enéas, o professor Renner e equipe tinham total autonomia para gerenciamento no FNDE. “Eu nunca peguei num recurso do FNDE. Nunca mexi nesse programa. Não tinha conhecimento sobre o que estavam realizando porque deleguei tudo ao professor Renner, ele era o secretário de educação, infelizmente a legislação brasileira é desse jeito. Me acusaram porque quando prefeito, era o ordenador de despesas. Mas a culpa não era minha. Tenho minha consciência tranquila”, afirmou.
O professor Renner Dutra é atual secretário de governo do município de Maués. A reportagem tentou contato com ele pelo telefone 91xx08xx, mas as ligações não foram atendidas.

 Por Húdson Lima, do blog Parintins Amazonas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Gravidez na adolescência pode reduzir no município



 
      A secretária municipal de saúde, Rainez Silva da Rocha, classifica a situação como preocupante


Após matéria publicada neste veículo de comunicação sobre o quantitativo de adolescentes grávidas em Parintins, a secretária municipal de saúde, Rainez Silva da Rocha, classifica a situação como preocupante. Ela afirma que a administração municipal age na tentativa de implantar o programa Saúde na Escola no município, para atuar com educação sexual nos educandários e reduzir a problemática da gravidez precoce. A quantidade de meninas grávidas na cidade foi detectada pelo grupo de acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que faz estágio no município.

Durante entrevista, Rainez Rocha apresentou planilha com o número total de meninas que engravidaram em 2013 e lamenta a situação. “É triste que tantas crianças estejam engravidando em Parintins, isso para nós é preocupante, mas através de trabalho vamos buscar reduzir esse quadro. Só ano passado 19 meninas entre 10 e 14 anos engravidaram. A prefeitura, através da Secretária Municipal de Saúde (Semsa), já está agindo para reverter esse quadro que atinge outras faixas etárias como jovens entre 15 e 19 anos que 477 engravidaram”.

A secretária afirma que o município está montando equipes para atuarem no programa Saúde na Escola e enfatiza que os profissionais irão levar orientações nas escolas da zona urbana e rural do município sobre sexualidade na tentativa de diminuir o percentual de gravidez na adolescência. “Será um grupo de trabalho inter setorial do programa que fará as ações nas escolas. Assim teremos vínculos município, famílias, escolas, saúde e educação para que junto possamos somar forças e reverter essa situação”.


Números

 
        A psicopedagoga Maria Verinize dos Santos Brandão, reforça que a quantidade de meninas grávidas


A gerente do núcleo de educação em saúde da Secretaria Municipal de Saúde, a psicopedagoga Maria Verinize dos Santos Brandão, reforça que a quantidade de meninas grávidas nos centros de saúde e nas escolas é preocupante. “Em conversas com enfermeiras, técnicos em enfermagem e agente de saúde que fazem os pré-natais, elas dizem que aparecem meninas de 10 e 12 anos grávidas. A preocupação maior ainda é que na maioria das vezes elas chegam aos centros de saúde, sozinhas, sem namorado e sem os pais”.

A profissional em Saúde enfatiza que através do programa do Ministério da Saúde, será feito um trabalho sobre a orientação sexual para adolescentes a parti de 11 anos. “Serão abordados temas sobre os direitos reprodutivos, a forma de conhecer o corpo, DST Aids, planejamento familiar, alimentação saudável, cultura, violência, álcool e outras drogas. Muitas meninas se quer conhecem o próprio corpo e os métodos de prevenções a gravidez, e já iniciaram uma vida sexual. Com as palestras muitas males a elas podem ser evitados”.

Expansão

Brandão revela que a vontade é fazer o trabalho em todas as escolas do município onde as equipes vão estar estarão presentes. “Esse trabalho de educação e saúde conta com apoio da Secretaria Municipal de Educação Esporte e Lazer (Semed) e Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc)”.

Quanto a implantação do programa em Parintins, ela ressalta que estão agilizando para que aconteça dia 31 de janeiro. “O evento de fundação acontece às 14h30min no auditório do Hospital Regional Jofre Cohen, e através dos centros de saúde os grupos de profissionais devem chegar ao seio das famílias e palestrar sobre educação sexual. As famílias devem abraçar essa causa e os pais precisam autorizar os filhos (alunos) a participem das palestras”, alerta a psicopedagoga.

Uma profissional de saúde do município que pediu para ter o nome preservado, relatou que muitas meninas entre 10 a 15 anos fazem aborto e na maioria das vezes com o consentimento da família. “Precisamos com urgência que os programas de orientação sexual cheguem a essas crianças para evitar que não sejam vítimas do próprio desconhecimento. Se pais, gestores de escolas, sociedade organizada e os governos se unirem, os programas chegam e os casos de gravidez precoces serão reduzidos, assim como os casos de abortos”.


Ataíde Tenório (ataidetenorio1@hotmail.com)