sábado, 31 de março de 2012

Tambaqui e Matrinxã devem abastecer mercado na Semana Santa



O piscicultor João Pizano Gonçalves, presidente da Associação dos Piscicultores do Projeto de Assentamento Vila Amazônia (Appava), deve retirar dos viveiros de propriedade da família dele localizados na região do Zé Açú, em torno de dois mil e quinhentos quilos de peixe que devem ser comercializados no período da Semana Santa na cidade.
João Pizano pretende vender toda a safra deste ano direto ao consumidor. “Essa é a maneira de fazer com que o peixe que produzimos chegue a preço de custo a mesa do parintinense, e fugir do atravessador. Para isso estamos tentando um acordo com a Colônia Z-17, ou com o Sindpesca, para que possam vir negociar o peixe e comercializar na cidade, direto ao consumidor”.
 “Tínhamos 550 matrinxãs e 3 mil tambaquis, que estamos vendendo a  R$ 8,00 do matrinxã e 5,00 o quilo do tambaqui, se uma das entidades  fechar a compra no atacado desse peixe, o preço deve reduzir em até um real, e pode ser vendido na cidade a preço de custo”, revela Pizano.
O criador de peixes revela critica as autoridades pela falta de incentivo a piscicultura. Ele diz que conseguiu negociar quase toda safra de Matrinxã com um restaurante na cidade. “O proprietário liga e pede à quantidade que está precisando, embalamos em isopor e mandamos pelo barco de recreio até o porto de Parintins, onde ele vai buscar. Sentimos-nos valorizados, pois ele apostou em nosso trabalho. Isso nos faz continuar na luta, pois se formos esperar pelas autoridades, não vamos conseguir criar peixe, pois não existe apoio da parte governamental” assegura.




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