O
piscicultor João Pizano Gonçalves, presidente da Associação dos Piscicultores
do Projeto de Assentamento Vila Amazônia (Appava), deve retirar dos viveiros de
propriedade da família dele localizados na região do Zé Açú, em torno de dois
mil e quinhentos quilos de peixe que devem ser comercializados no período da
Semana Santa na cidade.
João
Pizano pretende vender toda a safra deste ano direto ao consumidor. “Essa é a
maneira de fazer com que o peixe que produzimos chegue a preço de custo a mesa
do parintinense, e fugir do atravessador. Para isso estamos tentando um acordo
com a Colônia Z-17, ou com o Sindpesca, para que possam vir negociar o peixe e
comercializar na cidade, direto ao consumidor”.
“Tínhamos 550 matrinxãs e 3 mil tambaquis, que
estamos vendendo a R$ 8,00 do matrinxã e
5,00 o quilo do tambaqui, se uma das entidades
fechar a compra no atacado desse peixe, o preço deve reduzir em até um
real, e pode ser vendido na cidade a preço de custo”, revela Pizano.
O
criador de peixes revela critica as autoridades pela falta de incentivo a
piscicultura. Ele diz que conseguiu negociar quase toda safra de Matrinxã com
um restaurante na cidade. “O proprietário liga e pede à quantidade que está
precisando, embalamos em isopor e mandamos pelo barco de recreio até o porto de
Parintins, onde ele vai buscar. Sentimos-nos valorizados, pois ele apostou em
nosso trabalho. Isso nos faz continuar na luta, pois se formos esperar pelas
autoridades, não vamos conseguir criar peixe, pois não existe apoio da parte
governamental” assegura.
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