quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sedema elabora Plano de Manejo Ave Fauna

Sub secretátio diz que manejo de aves será feito para diminuir risco aviário no município



A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema), deve até o final deste mês, entregar o projeto do “Plano de Manejo Ave Fauna” que está sendo elaborado a partir dos números de aves detectadas em pesquisas feitas num raio de 13 quilômetros do aeroporto. O resultado da pesquisa, será determinante para a execução do trabalho, criado em cima das regulamentações da Instrução Normativa da Portaria nº 72 de 2006, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para o manejo de Urubu Cabeça Preta.
Alzenilson Santos de Aquino, sub secretário de Meio Ambiente do Município relata que, com a pesquisa, a Sedema visa conhecer o quantitativo de Urubu Cabeça Preta, principal espécie encontrada na área de segurança do aeroporto. “A partir da contagem e analises da espécie, será feito o manejo para diminuir o risco aviário no município. A forma ou metodologia usada pode ser desde o manejo indireto ao direto”.

Aterro controlado


 De acordo com Aquino, o método para acabar ou diminuir a quantidade de alimentação disponível as aves nos locais de abrangência da área de segurança, deve partir de aterro controlado, e recobrimento do material. E também encontrar os ninhos para tentar destruí-los. “Não necessariamente na questão do abate, mas sim no controle das aves, pois temos consciência que o problema não é o urubu em si, mas, nós mesmos geramos alimento aos urubus que se proliferem”, finaliza Azenilson.

Controle

A quantidade de urubus na cidade é grande, e Azenilson Aquino diz que a Sedema vai fazer o manejo da melhor maneira possível, e só haverá abate das aves, se houver necessidade. Segundo ele, não é o município que libera o controle, e sim o órgão competente, ou seja, o Ibama. “Pela nossa expectativa, e os resultados de pesquisas que já desenvolvemos, acho que não será necessário abater as aves”.
De acordo com ele encontraram pontos de concentração de aves próximos ao matadouro, feiras do Bagaço, Zezito Assayag, Bairro da União, lixeira pública e Copesca.  “A gente observa que a maior quantidade de concentração está na lixeira pública. Esses são pontos que se identificam. De acordo com a resolução e a legislação, temos acesso tanto na questão aérea quanto na de ave e fauna,”.
Aquino relata sobre a dificuldade em elaborar um projeto voltado ao manejo de aves como é o caso do Urubu Cabeça Preta. “É uma pesquisa muito difícil, pois não existe acesso a essas informações de pesquisa para risco aviário, principalmente voltado para a espécie. Sabemos que houve na região, apenas uma pesquisa para o Aeroporto Ponta Pelada, mas não conseguimos acesso aos dados. Até o final deste mês esperamos terminar o trabalho que nos compete, e repassar o projeto ao órgão competente, para que o manejo seja feito”.

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