quinta-feira, 26 de julho de 2012

Escritor parintinense lança segunda edição de O Andaluz



O lançamento da segunda edição do livro O Andaluz, do escritor e jornalista parintinense, Wilson Nogueira, aconteceu sábado, 21, no Auditório da Escola Estadual Senador João Bosco. Autoridades, imprensa, e a população estiveram presentes no evento. O membro da Academia Amazonense de Letras, Tenório Teles, disse que Wilson Nogueira é um dos autores mais importantes da literatura e da cultura amazonense. “Lançar a segunda edição de um livro é um verdadeiro feito, felizmente o Andaluz chega a sua segunda edição. É motivo de satisfação para a Editora Valer e para o autor que teve o livro reeditado e, sobretudo, significa o privilégio de ter seu livro lido por muitas pessoas. Quem não leu a primeira edição tem agora a oportunidade de ler a segunda, revisada, com um projeto gráfico bonito. O Andaluz viaja pelo mundo da palavra e memória de Parintins”, adianta.

Estímulo

Para Nogueira, a segunda edição se deu em razão de um pedido dos leitores, porque a primeira esgotou há três anos. O livro aborda um tema que procura levar o leitor a uma reflexão, a respeito do cotidiano, realidade, e também da ficção do dia-dia. “Considero particularmente instigante. É um momento bastante significativo para a literatura, afinal é um escritor amazonense, filho de Parintins. Quando digo isso, não é para ressaltar minha obra, sim estimular para o surgimento de outros escritores e novos leitores. Estudei na Escola São José Operário e estou no mercado editorial. Escrevi quatro obras, mas para mim o mais importante é oferecer um exemplo de que é possível fazermos coisas a partir do momento que temos determinação, e no caso dos livros muita leitura, afinal estamos aqui para incentivá-la”.

Políticas públicas

O Escritor Wilson Nogueira, espera que as autoridades e gestores públicos se interessem e implantem políticas públicas que valorizem os escritores regionais e nacionais. Para ele, é preciso que o poder público assuma a responsabilidade de propor e gerir políticas de incentivo a literatura e leitura.
“É importante à atenção do poder público a essa questão, afinal, a sociedade em que vivemos é estruturada no conhecimento, no sentido de que todas as atividades necessitam de algum tipo de leitura, e conhecimento. Há sempre uma necessidade que tenha por trás dessa formação, um sólido estímulo à leitura, com políticas públicas voltadas para a produção e circulação dos livros nas escolas para alcançarmos o objetivo da formação de profissionais, intelectuais, e de massa crítica. Infelizmente, o Brasil ainda é um dos países no mundo que menos ler”, relata.

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