O lançamento da segunda
edição do livro O Andaluz, do escritor e jornalista parintinense, Wilson
Nogueira, aconteceu sábado, 21, no Auditório da Escola Estadual Senador João
Bosco. Autoridades, imprensa, e a população estiveram presentes no evento. O
membro da Academia Amazonense de Letras, Tenório Teles, disse que Wilson
Nogueira é um dos autores mais importantes da literatura e da cultura
amazonense. “Lançar a segunda edição de um livro é um verdadeiro feito,
felizmente o Andaluz chega a sua segunda edição. É motivo de satisfação para a
Editora Valer e para o autor que teve o livro reeditado e, sobretudo, significa
o privilégio de ter seu livro lido por muitas pessoas. Quem não leu a primeira
edição tem agora a oportunidade de ler a segunda, revisada, com um projeto
gráfico bonito. O Andaluz viaja pelo mundo da palavra e memória de Parintins”, adianta.
Estímulo
Para Nogueira, a
segunda edição se deu em razão de um pedido dos leitores, porque a primeira
esgotou há três anos. O livro aborda um tema que procura levar o leitor a uma
reflexão, a respeito do cotidiano, realidade, e também da ficção do dia-dia.
“Considero particularmente instigante. É um momento bastante significativo para
a literatura, afinal é um escritor amazonense, filho de Parintins. Quando digo
isso, não é para ressaltar minha obra, sim estimular para o surgimento de
outros escritores e novos leitores. Estudei na Escola São José Operário e estou
no mercado editorial. Escrevi quatro obras, mas para mim o mais importante é
oferecer um exemplo de que é possível fazermos coisas a partir do momento que
temos determinação, e no caso dos livros muita leitura, afinal estamos aqui
para incentivá-la”.
Políticas
públicas
O Escritor Wilson
Nogueira, espera que as autoridades e gestores públicos se interessem e
implantem políticas públicas que valorizem os escritores regionais e nacionais.
Para ele, é preciso que o poder público assuma a responsabilidade de propor e
gerir políticas de incentivo a literatura e leitura.
“É importante à atenção
do poder público a essa questão, afinal, a sociedade em que vivemos é
estruturada no conhecimento, no sentido de que todas as atividades necessitam
de algum tipo de leitura, e conhecimento. Há sempre uma necessidade que tenha
por trás dessa formação, um sólido estímulo à leitura, com políticas públicas
voltadas para a produção e circulação dos livros nas escolas para alcançarmos o
objetivo da formação de profissionais, intelectuais, e de massa crítica.
Infelizmente, o Brasil ainda é um dos países no mundo que menos ler”, relata.
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