Mais de 50 crianças buscam um
futuro melhor através do esporte
O projeto “Atletas de Cristo” surgiu
em Parintins no bairro São Vicente de Paulo há 4 meses com a missão de formar
cidadãos e futuros craques. Mais de 50 crianças buscam um futuro melhor através
do futebol, jiu-jitsu e box sob o comando do professor João Carlos Frutuoso, o
Pastor Cacau.
Criado na década de 80 pelo ex-atleta
João Leite, para democratizar o acesso a prática desportiva, fundamentado em
princípios e valores ético-morais e promover integração social, contribuir para
o resgate da cidadania, o projeto espalhou-se por todo o país por pessoas que
querem contribuir com a sociedade, assim tira jovens e crianças do mundo das
drogas, afasta-os da violência, e oferece uma nova realidade e perspectiva de
vida através do esporte.
“Moro em Parintins há cinco anos e
vejo a dificuldade de crianças, jovens e adolescentes que ficam ociosos por não
ter muita opção de lazer. Iniciamos esse projeto que trabalha não só o lado
esportivo, mas o caráter, formação de cidadãos e o psicológico. Através de políticas de inclusão social no âmbito do esporte se oportuniza experiências, conhecimentos, princípios, valores e vivências que colaboram para a tomada de decisões acertadas pelos beneficiários, capacita-os a buscar alternativas criativas para a superação da condição social em que se encontram”, relata o
pastor Cacau.
Recuperação
Há vários anos Cacau desenvolve
trabalhos sociais na área esportiva e fica realizado em ver pessoas recuperadas
através do esporte. “Conheci pessoas que estavam tendo overdose de drogas e
estão concluindo faculdade, uma realização, porque para a sociedade não valiam
mais nada e hoje são de bem. No “Atletas de Cristo” havia crianças rebeldes,
mas agora são totalmente diferentes, e os pais agradecem”, relata.
O pastor declara que o projeto é
mantido através da união dos envolvidos. “Quando a gente precisa comprar um
uniforme, bola, faço escultura de madeiras e fazemos rifa para arrecadarmos
dinheiro. A direção do Peti liberou o campo da instituição para realizarmos
nossas atividades de futebol, o tatame conseguimos através de ajuda de amigos,
voluntários da área de educação física nos ajudam nas aulas de lutas”, conclui.
Geandro Soares
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