quinta-feira, 16 de maio de 2013

Projeto esportivo afasta crianças da criminalidade em Parintins


            Mais de 50 crianças buscam um futuro melhor através do esporte

O projeto “Atletas de Cristo” surgiu em Parintins no bairro São Vicente de Paulo há 4 meses com a missão de formar cidadãos e futuros craques. Mais de 50 crianças buscam um futuro melhor através do futebol, jiu-jitsu e box sob o comando do professor João Carlos Frutuoso, o Pastor Cacau.
Criado na década de 80 pelo ex-atleta João Leite, para democratizar o acesso a prática desportiva, fundamentado em princípios e valores ético-morais e promover integração social, contribuir para o resgate da cidadania, o projeto espalhou-se por todo o país por pessoas que querem contribuir com a sociedade, assim tira jovens e crianças do mundo das drogas, afasta-os da violência, e oferece uma nova realidade e perspectiva de vida através do esporte.
“Moro em Parintins há cinco anos e vejo a dificuldade de crianças, jovens e adolescentes que ficam ociosos por não ter muita opção de lazer. Iniciamos esse projeto que trabalha não só o lado esportivo, mas o caráter, formação de cidadãos e o psicológico. Através de políticas de inclusão social no âmbito do esporte se oportuniza experiências, conhecimentos, princípios, valores e vivências que colaboram para a tomada de decisões acertadas pelos beneficiários, capacita-os a buscar alternativas criativas para a superação da condição social em que se encontram”, relata o pastor Cacau.


                            Recuperação


Há vários anos Cacau desenvolve trabalhos sociais na área esportiva e fica realizado em ver pessoas recuperadas através do esporte. “Conheci pessoas que estavam tendo overdose de drogas e estão concluindo faculdade, uma realização, porque para a sociedade não valiam mais nada e hoje são de bem. No “Atletas de Cristo” havia crianças rebeldes, mas agora são totalmente diferentes, e os pais agradecem”, relata.
O pastor declara que o projeto é mantido através da união dos envolvidos. “Quando a gente precisa comprar um uniforme, bola, faço escultura de madeiras e fazemos rifa para arrecadarmos dinheiro. A direção do Peti liberou o campo da instituição para realizarmos nossas atividades de futebol, o tatame conseguimos através de ajuda de amigos, voluntários da área de educação física nos ajudam nas aulas de lutas”, conclui.

Geandro Soares

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