Segundo a PM um
dos acusados foi apresentado por lesão corporal e porte de arma
As ações de vândalos que, na semana
passada, aterrorizaram moradores das ruas Manicoré, Nhamundá e Padre Victor no
Palmares, voltaram acontecer nas primeiras horas da noite de Sábado (04) e só
foram contidas por volta de 2h30 de domingo, por causa de um disparo de arma de
fogo (para cima), efetuado por um cidadão. O susto conseguiu conter a fúria dos
malfeitores, até a chegada da Polícia Militar, que prendeu um dos meliantes.
Segundo o sargento da Polícia
Militar, Elinaldo, comandante da operação: “A PM foi acionada por moradores
daquela área, informando como os meliantes estavam tentando invadir as casas de
algumas pessoas e as ameaçavam de morte. Pelas informações de moradores, houve
tentativas de homicídios. Conseguimos prender Kedson Gama Rodrigues, 24, como
um dos suspeitos de fazer parte da galera que tentou invadir as casas”.
“O Kedson estava com um terçado na
mão e partiu para matar as pessoas. Ele ainda teria ferido três vítimas e só
não fez algo pior, porque um cidadão, ao se ver acuado e para livrar a família
da morte, efetuou um disparo de arma de fogo para cima e conseguiu conter a
fúria do elemento. Ao chegar no local, conseguimos detê-lo e o apresentamos na
3ª Delegacia Interativa de Polícia (3ª-DIP), por porte de arma branca e lesão
corporal”, afirma o Sargento.
A arma, com a qual o cidadão efetuou
o disparo, assim como o cidadão foram apresentados na 3ª-DIP. Na manhã de hoje,
o cidadão deve prestar depoimento.
A reportagem do Gazeta Parintins
esteve no local do vandalismo na manhã de ontem. Um cidadão que conhece o
local, afirma “nessa área existem pelo menos 8 bocas de fumo. E os moradores
não falam por medo de represaria. Os traficantes tem olheiros espalhados nas
esquinas e se observarem as pessoas conversando, eles querem saber de tudo. Por
isso no local impera a Lei de Silencio. A atitude desse cidadão em defender a
família, dando um tiro pra cima, é o reflexo da falta de segurança, pois pais
estão fazendo o trabalho do Estado, de
defender o povo”, reclama o cidadão que pediu para não ser identificado”,
revela o cidadão.
Ataíde Tenório
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