quinta-feira, 16 de maio de 2013

Curso de Geografia da UEA Parintins desenvolve projeto de conhecimentos cartográficos


       Objetivo é desenvolver a habilidade dos alunos no ensino e aprendizado da cartografia

O curso de geografia do Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp-UEA) desenvolve há 9 meses o projeto Corrida de Orientação no campus da UEA. O objetivo é ampliar os conhecimentos cartográficos dos alunos considerando a dificuldade que os professores encontram para trabalhar o ensino da cartografia na rede pública de ensino.
O método surgiu nos países escandinavos no início século XX, usa a natureza como campo de jogo, onde o praticante passa em pontos de controle marcados no terreno no menor tempo possível, com o auxílio de um mapa e de uma bússola. A atividade é física mental e lúdica ao ar livre, mantém a mente do praticante ocupada.
O projeto é coordenado pelo professor Msc. Reginaldo Luiz F. de Souza.  Os bolsistas e voluntários são os acadêmicos do 7º período (Dilson Gomes, Kelton Queiroz, Rickson Cabral, Rildo Marques e Rogério Prestes). Os componentes mapearam o terreno da universidade, e uma turma da Escola Dom Gino Malvestio teve a primeira experiência prática. 


Aprendizado

O bolsista Dilson Gomes ressalta que a intenção é desenvolver a habilidade dos alunos no ensino e aprendizado da cartografia, por meio da prática esportiva. “Há o trabalho de leitura e interpretação de mapa, questões referentes a escalas, além de outras habilidades para um bom desempenho no esporte”.
O voluntário Kelton Queiroz afirma que a cartografia no curso de geografia é uma das disciplinas que mais reprovaalunos, devido a falta de alfabetização cartográfica no ensino médio e fundamental. “Em Parintins é novo, mas em Santa Maria (RS) sede da Confederação Brasileira de Orientação, é matéria nos currículos escolares das escolas municipais”.
Queiroz revela que o projeto foi bem aceito pelos alunos das escolas, e a ideia é divulga-lo. O professor Reginaldo assegura que o projeto precisa ser renovado, pois na primeira fase tiveram seis meses só para o mapeamento e dar experiência aos bolsistas em colher o software, mapear em campo e utilizar o GPS. “Os acadêmicos sãoaltamente habilitados. estão se esforçando e preparando seus TCC’s, a partir das experiências que vivenciam nesse projeto de extensão”, finaliza.

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