sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Coordenadora do Programa Agricultura Indígena da Sepror esteve em Parintins


Maria Auxiliadora Cordeiro da Silva, coordenadora do programa de agricultura indígena, da Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror), reuniu na manhã de quinta-feira, 18, com conselheiros indígenas das tribos Sateré Mawé, e Hyskarianas, Idam, Embrapa, Codeter e MDA. A finalidade do encontro foi de buscar formas para que sejam realizadas ações conjuntas que beneficiem os povos indígenas.
A coordenadora revela que desde 2009 a Sepror atua com o programa específico para trabalhar a agricultura, extrativismo e piscicultura com as populações indígenas. “O programa foi criado para que possam ser desenvolvidas as políticas públicas nas comunidades indígenas. Estamos aqui para juntos encontrarmos alternativas e definir as estratégias de ações, para que possam ser desenvolvidos projetos na região do Baixo Amazonas”.
Auxiliadora diz que é importante a presenças das lideranças indígenas e dos técnicos das instituições que atuam na área de produção. “Nas ações integradas, cada um colabora fazendo sua parte e podem potencializar a questão dos sistemas agroecológicos, agroflorestais, na questão do fortalecimento e melhoramento da produção da farinha, construção de viveiros e outras culturas que possam ser desenvolvidas em cada local”, ressalta. Cordeiro diz ainda que o BNDS contempla a linha de financiamento que trabalha a questão dos recursos naturais, sustentabilidade dos povos indígenas, aproveitamento os recursos naturais, e trabalha com áreas degradadas, especificamente, portanto, projeto visa o melhoramento e qualidade de vida dos povos da floresta.

Recursos específicos

A coordenadora diz que, os técnicos da Sepror já apresentaram ao BNDS, um projeto, especificamente dentro do Fundo Amazônia, que disponibiliza recursos específicos para atender as populações indígenas. O projeto já passou por uma análise dos técnicos do BNDS. “Estamos na segunda fase que caminha em paralela para a terceira, e já foram solicitadas todas as documentações da Sepror. Uma das documentações como pré-requisitos, é um termo de anuência prévia das organizações indígenas, nesse caso Funai e outras instituições”.
Auxiliadora diz ainda que até o final deste mês o projeto será encaminhado para o conselho diretor do BNDS para análise final. “Esperamos que seja aprovado e assinado ainda esse ano. Se isso acontecer, a partir do ano que vem a gente inicia a execução do projeto e impulsiona as ações contemplando inclusive o município de Parintins”. De acordo com ela, o projeto apresentado para que fossem discutidas ações, a forma como será aplicado os recursos, quais as comunidade beneficiadas diretamente, e os parceiros em potencial a nível local que devem contribuir e colaborar na execução do projeto.


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