Maria
Auxiliadora Cordeiro da Silva, coordenadora do programa de agricultura
indígena, da Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror),
reuniu na manhã de quinta-feira, 18, com conselheiros indígenas das tribos
Sateré Mawé, e Hyskarianas, Idam, Embrapa, Codeter e MDA. A finalidade do
encontro foi de buscar formas para que sejam realizadas ações conjuntas que beneficiem
os povos indígenas.
A coordenadora
revela que desde 2009 a Sepror atua com o programa específico para trabalhar a
agricultura, extrativismo e piscicultura com as populações indígenas. “O
programa foi criado para que possam ser desenvolvidas as políticas públicas nas
comunidades indígenas. Estamos aqui para juntos encontrarmos alternativas e
definir as estratégias de ações, para que possam ser desenvolvidos projetos na
região do Baixo Amazonas”.
Auxiliadora
diz que é importante a presenças das lideranças indígenas e dos técnicos das
instituições que atuam na área de produção. “Nas ações integradas, cada um
colabora fazendo sua parte e podem potencializar a questão dos sistemas
agroecológicos, agroflorestais, na questão do fortalecimento e melhoramento da
produção da farinha, construção de viveiros e outras culturas que possam ser
desenvolvidas em cada local”, ressalta. Cordeiro diz ainda que o BNDS contempla
a linha de financiamento que trabalha a questão dos recursos naturais,
sustentabilidade dos povos indígenas, aproveitamento os recursos naturais, e
trabalha com áreas degradadas, especificamente, portanto, projeto visa o
melhoramento e qualidade de vida dos povos da floresta.
Recursos específicos
A
coordenadora diz que, os técnicos da Sepror já apresentaram ao BNDS, um
projeto, especificamente dentro do Fundo Amazônia, que disponibiliza recursos
específicos para atender as populações indígenas. O projeto já passou por uma
análise dos técnicos do BNDS. “Estamos na segunda fase que caminha em paralela
para a terceira, e já foram solicitadas todas as documentações da Sepror. Uma
das documentações como pré-requisitos, é um termo de anuência prévia das organizações
indígenas, nesse caso Funai e outras instituições”.
Auxiliadora
diz ainda que até o final deste mês o projeto será encaminhado para o conselho
diretor do BNDS para análise final. “Esperamos que seja aprovado e assinado
ainda esse ano. Se isso acontecer, a partir do ano que vem a gente inicia a execução
do projeto e impulsiona as ações contemplando inclusive o município de
Parintins”. De acordo com ela, o projeto apresentado para que fossem discutidas
ações, a forma como será aplicado os recursos, quais as comunidade beneficiadas
diretamente, e os parceiros em potencial a nível local que devem contribuir e
colaborar na execução do projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário