quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Granav busca concluir e implantar novos projetos em áreas de várzea



     O coordenador do Grupo Ambiental Natureza Viva (Granav), Eraldo Albuquerque

O coordenador do Grupo Ambiental Natureza Viva (Granav), Eraldo Albuquerque esteve em Manaus semana passada, onde visitou órgãos ligados a questão de regularização fundiária. Na ocasião tratou de conclusão e implantação de novos projetos em comunidades de várzea, a fim de trazer desenvolvimento aos ribeirinhos que moram nas áreas de atuação da entidade.
Segundo Eraldo, na Capital visitou instituições onde existem ações desenvolvidas pelo Granav. “Conversamos sobre o Projeto Agroextrativista do Paraná de Parintins desenvolvido pelo Incra em parceria com o Granav. Ficou acertado que o documento da área da Ilha do Paraná de Parintins onde funciona o projeto, será concedido ao Granav”, comentou.
Eraldo revela que após gel-referenciamento o documento será liberado através de termo de seção. “Durante a conversa ficou definido que o pessoal do Incra vem fazer gel-referenciamento da área, em seguida será expedido o termo de concessão de terra. É a 1ª experiência de regularização fundiária em área de várzea na região. Já existem ações do Incra dentro do projeto, como Programa de Habitação e  o Luz para Todos”, disse.
De acordo com ele, o lançamento do cabo subaquático para a Ilha do Paraná de Parintins, deve ligar a energia até esta semana. “Agilizamos a conversa com coordenadores do Luz para Todos, e a energia elétrica deve ser ligada. Reivindicamos a implantação do Luz para Todos em todas as comunidades de várzea, desde a Vila Bentes até a última comunidade do Itaburaí. Isso está no planejamento para 2013, a energia para essa região será implantada a partir do Caburi por onde fica mais fácil o acesso da rede elétrica”, garante.
Para Albuquerque a viagem foi positiva e comemora as conquistas. Durante a visita, ele esteve na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), responsável pelas terras para que o projeto seja levado a outras áreas, como Itaburaí que por não ser documentada tem dificuldade no acesso as políticas públicas do governo federal.
“Entendemos que o projeto coletivo faz com que as famílias possam ter acesso ao crédito de implantação, habitação e a infraestrutura básica e programas do governo federal como bolsa verde e outros. A SPU nos autorizou a conversar com as famílias e levar esse debate. Se essas famílias tiverem interesse, vamos encaminhar as documentações para as instituições competentes e implantar mais um projeto de regularização fundiária nessa região”, finaliza Albuquerque.

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