Na manhã de sexta-feira, 30, último dia de novembro, a cidade
despertou com a notícia de mais um enforcamento. Por volta de 5h40 da manhã, a
mãe do pintor Anderson Nunes de Azevedo, 32, encontrou o corpo do filho alçado
em uma rede no quintal da residência na rua Francisco Augusto Belém, bairro
Santa Clara.
Segundo ela, ao abrir a porta da cozinha que dá acesso ao quintal,
deparou com a sena. O filho se enforcou em uma rede e estava morto com os
joelhos no chão. Desesperada pediu socorro e, vizinhos e parentes do pintor o
tiraram do local. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
Durante o velório de Anderson a mãe dele revelou que o filho era uma
ótima pessoa, prestativo e ajudava todo mundo. “Não tinha preguiça e fazia o
que podia por todos, mas muitas vezes após ingerir bebida, falava em se
enforcar. Uma vez estava bebendo durante uma viagem com amigos trançou uma
corda no pescoço e se lançou ao rio, um amigo caiu na água e conseguiu
salvá-lo. Mas dessa vez nem eu nem um dos muitos amigos dele viu o acontecido
para tentar salvá-lo”, lamenta.
Anderson cometeu suicídio por
enforcamento. “É lamentável que há 15 dias da morte de Marcus Vinicius de
Almeida Garcia, 28, também por enforcamento no final da tarde do dia 15, deste
mês, mais um jovem tenha cometido o desatino de ceifar a própria vida. A causa
da morte foi apneia cerebral e pulmonar
e anóxia cerebral, revela Afrânio de Jesus Lima, técnico em necropsia.
Uma tia do músico e pintor revela que durante o velório do sobrinho,
uma jovem informou que é mãe de um filho de Anderson. “A mãe dele ficou muito
feliz com a notícia e se comprovado, é a única semente que deixou, portanto tem
o nosso sangue e vamos ajudar a cuidar do filho dele”, finaliza. O sepultamento
aconteceu no Cemitério São José por volta de 17h do mesmo dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário