A limpeza do igarapé do Caburi começou na última semana com mais de
40 homens trabalhando. A iniciativa é da Associação dos Moradores e
Agricultores Familiares do Caburi (AMAFC), juntamente com a colaboração de
comerciantes, professores, e donos de embarcações. Devido a seca, nesse período
o igarapé fica em estado crítico, bastante baixo.
“Não tivemos apoio do poder público municipal como nos anos
anteriores. A Associação juntamente com alguns donos de barcos, rabetas,
comerciantes e professores fizemos o trabalho por conta própria, 50% já está
concluído, a parte mais crítica. Gostaríamos de continuar a limpeza, só que não
temos mais recursos, os que conseguimos foram poucos”, relata o presidente da
AMAFC, Francisco Valeriano Nunes.
Valeriano ressalta que as comunidades da região do Caburi precisam
do igarapé para trafegar. “Esse ano parece que o poder municipal esqueceu o
homem do interior. O igarapé está muito seco, assim como o Lago do Caburi, pra
chegar a agrovila é um sacrifício numa época dessa, houve inclusive de bajaras
dar em tronco de árvore, e quase ir a pique. Se tivéssemos apoio faríamos um
bom trabalho”, declara Nunes.
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