Vítima desapareceu há quase três anos na região do Uaicurapá quando
saiu para caçar
Após o autoexame de verificação e identificação na ossada
apresentada em 26 de novembro no Instituto Médico Legal de Parintins (IML), foi
comprovado que os restos mortais são de Carlos Magno da Silva, 53, desaparecido
há quase três anos na região do Uiacurapá. De acordo com o médico Legista Jorge
de Paula Gonçalves e o auxiliar Afrânio de Jesus Lima, o exame não especificou
a causa da morte, mas, há a hipótese de ter sido ataque de onça, outro animal,
ou infarto.
O resultado saiu na manhã de sexta-feira, 30. “Após medidas
antropométricas nos ossos e compleição física dos parentes, a conclusão é que a
ossada encontrada é de Carlos Magno da Silva”, afirma Afrânio de Jesus.
O auxiliar legista relata que a família informa que viu Magno pela
última vez em 3 de janeiro de 2010, na comunidade São Pedro do Paraíso, região
do Rio Uaicurapá. “Como ele costumava sair sem dar satisfação, não se deram
conta do desaparecimento, para eles, Magno poderia ter retornado a Parintins, o
que não aconteceu”, disse.
Segundo Jorge de Paula, a família de Magno afirma que ele costumava
coletar frutos nas matas e numa das saídas não retornou. “Pelo menos, dois
anos, 10 meses e dezenove dias do desaparecimento, encontraram os restos
mortais e a família vai poder enterrar o ente querido”, ressalta.
Informações dos profissionais que realizaram o exame dão conta que
muitos ossos não foram encontrados.
“Encontramos parte superior do crânio, osso da tíbia direita, fêmur
direito, mas, faltam muitos”, diz o Legista.
Jorge de Paula revela que, há quase três anos expostos a sol e
chuva, os ossos estão em estado de detereorização avançado. “Se havia alguma
arranhadura provocada por bichos, os vestígios foram apagados”, finaliza.
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