A estimativa
é de acordo com informações de Adriana Silva Nunes, gerente de Vigilância
Ambiental
Segundo dados
da Vigilância Ambiental de Parintins, 351 pessoas deram entrada nos hospitais e
centros médicos, vítimas de ataques de cães. A estatística equivale ao período
de janeiro a outubro e, vítimas vão ficar com sequelas para o resto da vida.
Uma dessas
pessoas é Maria de Lourdes Rodrigues nascimento, 42, residente na rua 7, Itaúna
II, atacada por cachorros por volta de 14h do dia 24 deste mês. “Fui visitar
uma amiga quando três cachorros me atacaram. Um abocanhou minha coxa e me jogou
no chão, gritei por socorro e conseguiram me tirar daquela situação”.
Maria conta
que ficou meses sem poder andar e vai ficar as marcas na perna o resto da vida.
“Peço aos donos que prendam os cães, na rua representam riscos às pessoas.
Apelo a prefeitura que tirem de circulação os animais que estão nas ruas,
porque se não, vão acabar matando alguém, o que aconteceu comigo se fosse com
uma criança, com certeza estaria morta”, afirma.
Vigilância
Adriana Silva
Nunes, gerente de Vigilância Ambiental, responsável do Programa de Controle da
Profilaxia da Raiva Animal e Humana em Parintins esclarece. “O fato é que desde
fevereiro deste ano, por causa da mudança da secretaria, ficamos
impossibilitados de retê-los e ficam perambulando pelas ruas, inclusive
causando acidentes”.
De acordo com
ela, assim que as vítimas chegam ao hospital é feita a aplicação da vacina
antirrábica. “De janeiro a outubro deste ano, 351 pessoas entraram nas casas de
saúde mordidas por cães. A primeira dose da vacina é feita no local do
atendimento, outras são feitas de segunda a sexta nos prontos socorros”, diz
Adriana.
A gerente
informa as pessoas mordidas por cães ou gatos que imediatamente procurem atendimento.
“Se o ferimento for na cabeça, ponta dos dedos, face, palma dos pés e mãos, por
serem ligados ao sistema nervoso, as vítimas têm que tomar as cinco doses da
vacina fornecidas de três em três dias”, finaliza.
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