quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mais de trezentas pessoas foram atacadas por cães em Parintins de janeiro a outubro


    A estimativa é de acordo com informações de Adriana Silva Nunes, gerente de Vigilância Ambiental

Segundo dados da Vigilância Ambiental de Parintins, 351 pessoas deram entrada nos hospitais e centros médicos, vítimas de ataques de cães. A estatística equivale ao período de janeiro a outubro e, vítimas vão ficar com sequelas para o resto da vida.
Uma dessas pessoas é Maria de Lourdes Rodrigues nascimento, 42, residente na rua 7, Itaúna II, atacada por cachorros por volta de 14h do dia 24 deste mês. “Fui visitar uma amiga quando três cachorros me atacaram. Um abocanhou minha coxa e me jogou no chão, gritei por socorro e conseguiram me tirar daquela situação”.
Maria conta que ficou meses sem poder andar e vai ficar as marcas na perna o resto da vida. “Peço aos donos que prendam os cães, na rua representam riscos às pessoas. Apelo a prefeitura que tirem de circulação os animais que estão nas ruas, porque se não, vão acabar matando alguém, o que aconteceu comigo se fosse com uma criança, com certeza estaria morta”, afirma.

Vigilância

Adriana Silva Nunes, gerente de Vigilância Ambiental, responsável do Programa de Controle da Profilaxia da Raiva Animal e Humana em Parintins esclarece. “O fato é que desde fevereiro deste ano, por causa da mudança da secretaria, ficamos impossibilitados de retê-los e ficam perambulando pelas ruas, inclusive causando acidentes”.
De acordo com ela, assim que as vítimas chegam ao hospital é feita a aplicação da vacina antirrábica. “De janeiro a outubro deste ano, 351 pessoas entraram nas casas de saúde mordidas por cães. A primeira dose da vacina é feita no local do atendimento, outras são feitas de segunda a sexta nos prontos socorros”, diz Adriana.
A gerente informa as pessoas mordidas por cães ou gatos que imediatamente procurem atendimento. “Se o ferimento for na cabeça, ponta dos dedos, face, palma dos pés e mãos, por serem ligados ao sistema nervoso, as vítimas têm que tomar as cinco doses da vacina fornecidas de três em três dias”, finaliza.

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