segunda-feira, 18 de março de 2013

Agricultora é atacada por surucucu, e filho reclama da demora de ambulancha


                Após dona Ozélia dar entrada no hospital ela foi medicada com soro antiofídico

A agricultora Ozélia Lima de Souza, 39, moradora da comunidade Santo Antônio, região Nova Olinda na Gleba Vila Amazônia, foi mordida no braço direito por uma cobra surucucu. O ataque aconteceu por volta de 14h40, de sexta-feira, 15. Segundo o missionário Gineilson de Souza Pereira, 18, filho da vítima, com a demora da ambulacha, a agricultora só deu entrada no Hospital Jofre Cohen por volta de 17h20.
Dona Ozélia e o marido coletavam pupunha que venderiam no fim de semana na feira do agricultor em Parintins. “A Surucucu estava no meio das pupunhas, quando minha mãe levou a mão para colocar o cacho de pupunha na sacola, a cobra mordeu o braço dela”, relata Gineilson que acompanha a mãe no hospital.
O jovem relata que após dona Oziléia ser atingida pela cobra, ela teve ajuda do marido e um vizinho. “Eles a trouxeram até a Vila Amazônia onde chegaram por volta de 15h. Os agentes de saúde acionaram a ambulancha que estava em Parintins e demorou para chegar na Vila. Reclamei com o rapaz para que fossem mais ágeis, cobramos também da Secretaria de Saúde para melhorar o transporte”.
Gineilson reforça que pela demora da ambulancha ficou preocupado, pois a mãe sentia muita dor e o braço dela a cada momento ficava inchado. “Nesse caso quanto mais o tempo passa, o veneno se espalha no corpo da vítima e aumenta o risco de complicar ainda mais as coisas. Para que não aconteça o mesmo com outras pessoas, cobramos mais agilidade da ambulancha da Vila Amazônia para transportar doentes até Parintins”, pede o rapaz.
Após dona Ozélia dar entrada no hospital ela foi medicada com soro antiofídico contra o veneno da cobra Surucucu, que media mais de um metro. O réptil foi trazido até o hospital para que fosse feito reconhecimento da espécie. Ozélia continua internada onde fica por mais uma semana recebendo tratamento, afirma o filho da vítima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário