Após dona Ozélia dar entrada no hospital ela foi medicada com soro antiofídico
A agricultora
Ozélia Lima de Souza, 39, moradora da comunidade Santo Antônio, região Nova
Olinda na Gleba Vila Amazônia, foi mordida no braço direito por uma cobra
surucucu. O ataque aconteceu por volta de 14h40, de sexta-feira, 15. Segundo o
missionário Gineilson de Souza Pereira, 18, filho da vítima, com a demora da
ambulacha, a agricultora só deu entrada no Hospital Jofre Cohen por volta de
17h20.
Dona Ozélia e
o marido coletavam pupunha que venderiam no fim de semana na feira do
agricultor em Parintins. “A Surucucu estava no meio das pupunhas, quando minha
mãe levou a mão para colocar o cacho de pupunha na sacola, a cobra mordeu o
braço dela”, relata Gineilson que acompanha a mãe no hospital.
O jovem
relata que após dona Oziléia ser atingida pela cobra, ela teve ajuda do marido
e um vizinho. “Eles a trouxeram até a Vila Amazônia onde chegaram por volta de
15h. Os agentes de saúde acionaram a ambulancha que estava em Parintins e
demorou para chegar na Vila. Reclamei com o rapaz para que fossem mais ágeis,
cobramos também da Secretaria de Saúde para melhorar o transporte”.
Gineilson
reforça que pela demora da ambulancha ficou preocupado, pois a mãe sentia muita
dor e o braço dela a cada momento ficava inchado. “Nesse caso quanto mais o
tempo passa, o veneno se espalha no corpo da vítima e aumenta o risco de
complicar ainda mais as coisas. Para que não aconteça o mesmo com outras
pessoas, cobramos mais agilidade da ambulancha da Vila Amazônia para
transportar doentes até Parintins”, pede o rapaz.
Após dona
Ozélia dar entrada no hospital ela foi medicada com soro antiofídico contra o
veneno da cobra Surucucu, que media mais de um metro. O réptil foi trazido até
o hospital para que fosse feito reconhecimento da espécie. Ozélia continua
internada onde fica por mais uma semana recebendo tratamento, afirma o filho da
vítima.
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