sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aposta na piscicultura para desenvolvimento do setor primário no Amazonas

       Piscicultura é a grande aposta para o desenvolvimento do setor primário

Para o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD) a piscicultura é a grande aposta para desenvolvimento do setor primário no Amazonas e melhoria da qualidade de vida da população na zona rural. O parlamentar é autor da proposta de Emenda à Constituição do Amazonas que defende a fixação de um piso mínimo (2,5%) para investimentos no setor primário e o fortalecimento do cooperativismo no Estado, que tramita há dois anos na Aleam.
O parlamentar ressalta que para isso é preciso consciência e tecnologia com intervenção humana. “Para escavar tanques, produzir com gaiolas dentro do igarapé, dos cursos d´água, precisa ter dinheiro, tendo recurso discutiremos a política estratégica para investir esse recurso. Se não tivermos assegurado recursos mínimos, dificilmente conseguiremos consolidar um modelo de movimento econômico paralelo a Zona Franca de Manaus, por isso, defendemos 2,5% da receita tributária estadual para o setor primário, hoje é pouco mais de 1%”, relata Chico Preto.

Atividade

Para o técnico do instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), José Cursino, a piscicultura é uma atividade econômica importante para o desenvolvimento do setor primário. Mas, é preciso que os produtores estejam capacitados para desenvolver a atividade, pois Parintins não tem piscicultores e sim produtores.
“A piscicultura é o carro chefe para que o setor primário amazonense se desenvolva, porque é produzido alimento na propriedade do produtor, mas para isso é preciso capacitá-lo. É necessário um estudo de viabilidade de implantação dessas atividades, saber como trabalhar esse seguimento, pois há uma legislação ambiental pertinente nas atividades”, declara Cursino.
O técnico enfatiza que os projetos de piscicultores têm que ser feito com responsabilidade. “Não adianta o produtor querer sair cavando buraco pra criar, aproveitar lago que tem se não tiver orientação técnica. A gente está fazendo as coisas com pé no chão, vimos muitos projetos darem errado aqui em Parintins, no Amazonas, porque foram mal planejados e não podemos cair nesse erro novamente”, finaliza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário