Moradores
da agrovila Caburi afirmam que o posto de saúde da comunidade funciona de forma
precária, e desde o fim de dezembro do ano passado a localidade está sem os
serviços de atendimento médico. Além
disso, eles alegam falta de medicamento naquela unidade saúde e exigem do poder
público municipal providências para minimizar o problema.
O
comerciante Elizeu Buri, 35, afirma que a permanência de um médico na agrovila
é fundamental para garantir o atendimento aos moradores. “O pessoal aqui não
aguenta mais, pois desde o final do ano passado quando o médico foi embora, é
um enfermeiro que atende os comunitários. Muitos doentes de gripe, diarreias,
vômitos e outras doenças preferem se tratar com remédios caseiros, outros até se
automedicam. Se houvesse médico isso não acontecia, sabemos que isso pode
trazer consequências drásticas a população”, lamenta o comunitário.
Com
a reivindicação, Elizeu espera que o poder público resolva o problema o mais
rápido possível. “Quando se trata de saúde, trata-se de prioridade, por isso
apelo ao administrador do município que contrate um médico para realizar os atendimentos
em nossa comunidade. Temos muitos casos de doenças, várias pessoas já tiveram que
viajar até Parintins para receber tratamento. Por essa razão resolvemos
reivindicar do poder público que um médico volte a residir aqui no Caburi para atender
os comunitários”, diz.
Ações
O
enfermeiro Carlos César Ferreira dos Santos, coordenador das ações de saúde no
interior, atendeu a equipe do Gazeta Parintins e informa que é vontade do poder
público contratar médicos para realizar os atendimentos nas comunidades polos
do município. Como ainda não houve a contratação de médicos para esses locais, ele
garantiu que esta semana ações itinerantes de saúde devem acontecer nessas
localidades.
Carlos
César afirma que as ações de saúde são formas encontradas pela prefeitura para
que a população não fique desassistida. “As ações vão acontecer até que os
médicos sejam contratados, pois a vontade do prefeito e da secretária é que os
médicos possam residir nas comunidades e prestar um bom atendimento. Até lá a partir
dessa semana a Vila Amazônia e Zé Açuserão atendidas as segundas, quartas e
sextas-feiras, o Maranhão e Tracajá as terças e quintas”, garante o enfermeiro.
Ontem no Caburi foi realizado um mutirão com três médicos e no
dia 18 o mutirão acontece no Mocambo. “Posteriormente será feito um atendimento
por semana em Mocambo e Caburi para suprir a demanda nas comunidades. Além de
médicos será levado odontólogos, assistentes sociais, psicólogos e agentes para
vacinação. E as unidades de saúde das cinco comunidades polos estão abastecidas
de remédios”, garante Carlos César.
Ataíde Tenório
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