sexta-feira, 5 de abril de 2013

Caburi pede ao poder público municipal a contratação de médico


      Morador alega que desde o fim do ano passado a agrovila está sem a presença de médicos

Moradores da agrovila Caburi afirmam que o posto de saúde da comunidade funciona de forma precária, e desde o fim de dezembro do ano passado a localidade está sem os serviços de atendimento médico.  Além disso, eles alegam falta de medicamento naquela unidade saúde e exigem do poder público municipal providências para minimizar o problema.
O comerciante Elizeu Buri, 35, afirma que a permanência de um médico na agrovila é fundamental para garantir o atendimento aos moradores. “O pessoal aqui não aguenta mais, pois desde o final do ano passado quando o médico foi embora, é um enfermeiro que atende os comunitários. Muitos doentes de gripe, diarreias, vômitos e outras doenças preferem se tratar com remédios caseiros, outros até se automedicam. Se houvesse médico isso não acontecia, sabemos que isso pode trazer consequências drásticas a população”, lamenta o comunitário.
Com a reivindicação, Elizeu espera que o poder público resolva o problema o mais rápido possível. “Quando se trata de saúde, trata-se de prioridade, por isso apelo ao administrador do município que contrate um médico para realizar os atendimentos em nossa comunidade. Temos muitos casos de doenças, várias pessoas já tiveram que viajar até Parintins para receber tratamento. Por essa razão resolvemos reivindicar do poder público que um médico volte a residir aqui no Caburi para atender os comunitários”, diz.

                                      Ações


O enfermeiro Carlos César Ferreira dos Santos, coordenador das ações de saúde no interior, atendeu a equipe do Gazeta Parintins e informa que é vontade do poder público contratar médicos para realizar os atendimentos nas comunidades polos do município. Como ainda não houve a contratação de médicos para esses locais, ele garantiu que esta semana ações itinerantes de saúde devem acontecer nessas localidades.
Carlos César afirma que as ações de saúde são formas encontradas pela prefeitura para que a população não fique desassistida. “As ações vão acontecer até que os médicos sejam contratados, pois a vontade do prefeito e da secretária é que os médicos possam residir nas comunidades e prestar um bom atendimento. Até lá a partir dessa semana a Vila Amazônia e Zé Açuserão atendidas as segundas, quartas e sextas-feiras, o Maranhão e Tracajá as terças e quintas”, garante o enfermeiro.
Ontem no Caburi foi realizado um mutirão com três médicos e no dia 18 o mutirão acontece no Mocambo. “Posteriormente será feito um atendimento por semana em Mocambo e Caburi para suprir a demanda nas comunidades. Além de médicos será levado odontólogos, assistentes sociais, psicólogos e agentes para vacinação. E as unidades de saúde das cinco comunidades polos estão abastecidas de remédios”, garante Carlos César.

Ataíde Tenório

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