É
como se alguém entrasse na sua casa onde sempre se rezou e pedir que não se
reze mais, diz o pároco do São José
Causou revolta em pais
e críticas de religiosos a decisão de proibir ensinamentos religiosos nos
centros educacionais. A inquietação se deu após um casal, pais de uma estudante
do Centro Educacional Alvorada pedir que não fale de Deus a filha, alegando não
acreditar no mesmo.
Após a publicação da
reportagem ‘Deus fora da sala de aula’ na segunda-feira (15) pelo Gazeta
Parintins, começou uma discussão na cidade sobre a assunto, principalmente nas
redes sociais. A professora Esmeralda Lobato, gestora do Centro, revela que nos
Centros Educacionais Infantis a lei proíbe ensinamentos religiosos.
“Pelos direitos da
filha os pais exigiram a mudança. Com a chegada da criança, que a mãe foi até o
Secretário de Educação e apresentou as leis, mudamos a forma pedagógica. Houve
um ajuste vindo da Semed e as escolas vão se adequar de forma a não ofender a
opção sexual, religiosa, muito menos quem não acredita em Deus”, disse
Esmeralda.
Respeito
O padre Pedro Belcrede,
pároco do São José, disse que respeita uma cultura ateia, mas lamenta e vê como
desrespeito querer acabar com a cultura de um povo. “Nós acreditamos em Deus e
sempre foi assim. É como se alguém entrasse na sua casa onde sempre se rezou e disser
que não se reze mais. Essas poucas pessoas não acham que estão exagerando? Querem
que o povo abrace o que acreditam, quando a maioria discorda. Isso não pode
acontecer”, relata.
O Pastor Edvaldo
Martins, da Igreja Universal do Reino de Deus, declara que a fé é importante
para o desenvolvimento da criança. “A bíblia diz “ensine o seu filho o caminho
que ele deve andar”. Os professores dentro da escola são como pai e mãe. Se a
pessoa tiver esses princípios divinos desde criança, quando crescer terá o
principio de Deus. Como vivemos em um país democrático, onde a maioria absoluta
é cristã não se pode aceitar que prive nossas crianças nas escolas da palavra e
Deus pela minoria?” declara o pastor.
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