quinta-feira, 18 de abril de 2013

Religiosos criticam decisão de não falar em Deus em sala de aula


    É como se alguém entrasse na sua casa onde sempre se rezou e pedir que não se reze mais, diz o pároco do São José

Causou revolta em pais e críticas de religiosos a decisão de proibir ensinamentos religiosos nos centros educacionais. A inquietação se deu após um casal, pais de uma estudante do Centro Educacional Alvorada pedir que não fale de Deus a filha, alegando não acreditar no mesmo.
Após a publicação da reportagem ‘Deus fora da sala de aula’ na segunda-feira (15) pelo Gazeta Parintins, começou uma discussão na cidade sobre a assunto, principalmente nas redes sociais. A professora Esmeralda Lobato, gestora do Centro, revela que nos Centros Educacionais Infantis a lei proíbe ensinamentos religiosos.
“Pelos direitos da filha os pais exigiram a mudança. Com a chegada da criança, que a mãe foi até o Secretário de Educação e apresentou as leis, mudamos a forma pedagógica. Houve um ajuste vindo da Semed e as escolas vão se adequar de forma a não ofender a opção sexual, religiosa, muito menos quem não acredita em Deus”, disse Esmeralda.

Respeito

O padre Pedro Belcrede, pároco do São José, disse que respeita uma cultura ateia, mas lamenta e vê como desrespeito querer acabar com a cultura de um povo. “Nós acreditamos em Deus e sempre foi assim. É como se alguém entrasse na sua casa onde sempre se rezou e disser que não se reze mais. Essas poucas pessoas não acham que estão exagerando? Querem que o povo abrace o que acreditam, quando a maioria discorda. Isso não pode acontecer”, relata.
O Pastor Edvaldo Martins, da Igreja Universal do Reino de Deus, declara que a fé é importante para o desenvolvimento da criança. “A bíblia diz “ensine o seu filho o caminho que ele deve andar”. Os professores dentro da escola são como pai e mãe. Se a pessoa tiver esses princípios divinos desde criança, quando crescer terá o principio de Deus. Como vivemos em um país democrático, onde a maioria absoluta é cristã não se pode aceitar que prive nossas crianças nas escolas da palavra e Deus pela minoria?” declara o pastor.

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