segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Diabetes atinge mais de 2 mil parintinenses


O programa de Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) trabalha na programação para a Semana de combate ao diabetes, que acontece de 11 a 14 de novembro. A ação faz parte da programação do Dia Mundial da doença, dia 14 de novembro, considerado o mês azul.
De acordo com a coordenadora do Hiperdia, enfermeira Andrea Bastos, 2.162 pessoas em Parintins têm a doença e fazem o tratamento nos postos de saúde. “O diabetes não tem cura, mas tem tratamento. Fazemos acompanhamento das pessoas diabéticas o ano inteiro, mas no mês de novembro intensificamos por ser o mês da luta de combate ao diabetes. Uma campanha mundial, e em Parintins não seria diferente”.


Atendimento

A enfermeira afirma que todos os pacientes acompanhados pelas equipes médicas recebem também o medicamento necessário para o tratamento da doença. Ela explica que os serviços prestados nas unidades de saúde para o diagnóstico do diabetes passam por avaliação nutricional, odontológica, entre outras. “O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável e o controle da glicemia, a fim de evitar possíveis complicações da doença. Os principais cuidados para tratar o diabetes incluem: exercícios físicos, pelo menos 30 minutos de caminhadas por dia, controle da dieta e autoexame”, relata.

Vilões

Segundo Andrea, um dos grandes vilões do diabetes além do açúcar mascavo, mel e caldo de cana, são os carboidratos, principalmente a farinha de mandioca. “A pessoa pode até consumir, mas deve ter controle de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta”, informa a enfermeira.
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e os efeitos causam aumento da glicose (açúcar) no sangue. Depedendo do tipo, a doença pode ter os seguintes sintomas: vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômito, infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos. “Se uma pessoa tiver um ou mais desses sintomas, deve procurar uma unidade de saúde para fazer o autoexame, porque qaunto antes a detecção da doença, melhor para o tratamento”, explica Andrea.

Geandro Soares

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