Edgar Lima, presidente da
Associação, conversou com as partes envolvidas no atrito
Quase seis
meses de conflitos entre moradores do bairro Emílio Moreira que reclamavam da poluição
sonora e do pó de serragem que estaria causando doenças respiratórias em várias
pessoas, originada por uma movelaria instalada na rua Alexandre Ribeiro,
culminou na tarde de terça-feira (22), em uma confusão generalizada. Na manhã
de ontem (23), ao saber do conflito, o presidente da Associação dos Moveleiros
de Parintins (Amopin), o empresário Edgar Lima da Silva (o Gavião), foi até o
local e conseguiu resolver o problema.
Edgar
conversou com as partes envolvidas no atrito e pós reunir com membros da
diretoria da Amopin, chegaram a um consenso. “A decisão dos colegas foi unânime
em resolver um problema que poderia acabar em tragédia. Os maquinários que
funcionavam na movelaria serão instalados no Centro de Formação e Qualificação
da Amopin, para que continue trabalhando, até que possamos resolver o caso de
um terreno para eles aqui no Distrito Industrial. Com a ajuda do prefeito e
vereadores, até final de novembro tudo estará definido”.
Consequências
A confusão
entre as partes já havia chegado ao Ministério Público (MP) e a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente (Sedema), mas segundo Enilson da Silva Campos, 32 (o
Pio), nada foi feito. “Já havíamos feito Abaixo Assinado, denunciando no
Ministério Público e a Sedema, infelizmente, nada foi feito. Na manhã de
terça-feira (22), por causa do barulho e do pó gerado na movelaria, minha mãe
começou a passou mal. Meu irmão foi pedir para que o rapaz parasse as máquinas
e acabaram entrando em confusão. Sempre fomos bons vizinhos e por causa dessa
situação estava havendo trocas de ofensas. Graças a Deus apareceu uma pessoa
sensata e está tentando solucionar o problema”.
Ilzilene
Lima Santarém, e o irmão Ilquias Lima Santarém, são sócios proprietários da
movelaria, afirmou que o trabalho é a única renda da família, e sem ter outro
local para instalar os equipamentos, tiveram que fazer no próprio quintal da
família. “Nunca quisemos prejudicar ninguém. Mas precisamos trabalhar para
sobreviver. Ultimamente estávamos com medo que pudesse acontecer uma tragédia,
pois meu irmão já havia sido ameaçado e registramos Boletim de Ocorrência
contra nosso vizinho. Ainda bem que o caso já está sendo resolvido e vamos
poder voltar a viver em paz”.
Ataíde Tenório
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