Vítima afirma que após o professor ter
abusado das colegas, abusou dela também
Parentes de
uma menina de 11 anos de idade estiveram no fim da tarde de sábado na redação
do Gazeta Parintins para denunciar um professor de uma escola estadual do
Caburi de abuso sexual contra ela e mais sete estudantes de 8 a 12 anos de
idade. Eles querem que o caso chegue a conhecimento do público e que às
autoridades possam tomar providências e prender o acusado que também teria
ameaçando as vítimas. Em entrevista a nossa reportagem, uma das vítimas contou
como o professor praticava os abusos contra ela e das coleguinhas dentro da
sala de aula. “Ele começou com uma de nossas colegas que contou pra mãe dela,
mas quando foram na escola ninguém acreditou. Toda vez que ela se aproximava
dele, se tremia de medo, perguntava o que havia com ela, mas ficava com
vergonha de me contar, depois ele começou a abusar de outras meninas”.
Relatos
A vítima
afirma que após abusar das colegas, o professor abusou dela. “Ele me fez
ajoelhar e colocou a mão dentro da minha calcinha, me abraçava e passava as
mãos nos meios seios. Eu fiquei assustada, comecei a gritar e fui para a
secretaria, mas o diretor estava viajando. Quando ele voltou eu e as meninas
contamos tudo ao diretor, porque se fossemos contar uma de cada vez, não iriam
acreditar. Com uma das meninas ele já fazia isso desde o ano passado, depois
que contei o caso, toda vez que ele passava por mim fazia gestos para que eu me
calasse, se não me mataria”.
Revolta
Revoltada, tia da criança pede justiça
Revoltada,
uma tia da criança pede justiça e afirma que vai as últimas consequências para
que o professor seja preso e não abuse de outras crianças. “Esse elemento é um
monstro e não pode permanecer em sala de aula. Ele foi transferido pra
Parintins e se estiver em sala de aula, as adolescentes correm perigo. Esse não
é o primeiro caso que acontece na comunidade e nunca se faz nada. Por isso
resolvemos denunciar”.
Ela revela
ainda que os familiares estão revoltados e pedem que a Seduc e a justiça façam
cumprir a lei. “A justiça e a Seduc precisam tomar providências para prender
esse mau elemento. Se ele continuar lecionando, outras crianças podem ser
abusadas. A atitude da minha sobrinha em denunciar e convencer as outras
meninas a contar a verdade, pode evitar que esse canalha abuse de outras
crianças. A direção da Seduc em Parintins não pode passar a mão na cabeça desse
elemento, transferindo ele de escola, pois vão apenas transferir o problema e
do jeito que ele ameaça as crianças, como fez com minha sobrinha, pode até
matar alguém. Vamos a delegacia e a Promotoria Pública denunciar o caso, que
não pode ficar impune”.
Crep
A
professora Ana Ester Paulino, da Coordenadoria Regional de Educação de
Parintins (Crep), da Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas
(Seduc), afirmou que soube do caso por volta de 23h do dia 20 de outubro e
enviou ao Caburi uma comissão formada por assistente social, coordenadora
pedagógica e demais profissionais. “A equipe ouviu as crianças que acusam o
professor e fez um relatório que foi enviado ao setor jurídico da Seduc em
Manaus. A psicóloga que foi a comunidade, acredita que, com a criança de 8 anos
não houve nada. Como o professor não pode ser demitido até que o inquérito administrativo
seja concluído, solicitei na última sexta-feira à Seduc o afastamento dele da
sala de aula para que aguarde o final do inquérito”, revela Ana Ester,
garantindo que até o início desta semana, a equipe jurídica da Seduc vem a
Parintins resolver o caso.
Nilciara Barbosa disse que família esteve no
Conselho Tutelar para denunciar o caso
Segundo a Conselheira
Tutelar, Nilciara Barbosa, os familiares e as crianças que acusam o professor
estiveram no Conselho para denunciar o caso e foram encaminhados a Delegacia de
Combate ao Crime Contra a Mulher Menor e Idoso (DCCCMMI). “Um dos parentes
entrou em contato comigo sábado, e estava revoltado porque o professor só teria
sido transferido. Eles querem que o abusador seja preso e ameaçam ir até a imprensa
de Manaus para que o caso não fique impune”, finaliza. A reportagem tentou
contato com o professor acusado pelo número ****8745 e com o gestor da escola
pelo número ****0178, mas as chamadas foram direcionadas para a Caixa Postal. A
delegada Ana Denise afirmou que aguarda as vítimas e familiares para iniciar o
inquérito policial.
Ataíde Tenório
O nome nunca aparece
ResponderExcluirNo momento ainda não pode ser revelado anônimo. A Polícia ainda vai iniciar a investigação.
ResponderExcluirno meu caso colocaram meu nome me condenando e tudo, o povo adora desgraça mas no meu caso era inocente e foi comprovado mas ninguem noticiou nada vcs so kerem publicar desgraça coisa boa não da ibope vinicius ferreira
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