Ontem pela manhã parentes foram acompanhar os atletas do futsal mirim
no Ginásio
Professores
de educação física e treinadores de equipes paralisaram por um dia os Jogos
Escolares de Parintins (JEP’s) alegando falta de segurança nos locais de
competição e apoio do poder público ao maior evento esportivo estudantil do
Baixo Amazonas. A decisão aconteceu na última quinta-feira (28) após uma
reunião de emergência da Comissão dos Treinadores de Educação Física de
Parintins. Em protesto, cerca de 40 professores realizaram um buzinaço, que
saiu às 12h30 da rua Fortaleza, bairro Emílio Moreira, até a Getúlio Vargas,
Centro.
O professor
Thiago Brelaz, informa que solicitaram segurança de militares e guardas municipais
nos locais dos Jogos, mas alega que não foram contemplados de início. “A gente
sabe que o professor Carlos Meireles, se vira como pode para coordenar os
JEP’s, mas segurança é o mínimo que a gente precisa pra organizar o evento.
Outra questão é o pouco recurso para a realização da competição, que vem apenas
de colaboração das escolas estaduais, municipais e do Ifam Parintins, as
despesas são muitas, como de materiais e pagamento dos funcionários do Ginásio
que vão trabalhar sábado e domingo”.
Paralisação
Em protesto, cerca de 40 professores realizaram um buzinaço na última
quinta-feira
Para a
professora Maria José, da Escola Estadual Senador João Bosco, a paralisação foi
necessária para que houvesse uma reflexão. “Não vamos ser irresponsáveis de
colocar em perigo a vida de cidadãos que estão participando. Se a prefeitura
diz que faz a realização dos Jogos, deveria nos dá um apoio direto, pois
precisamos de materiais, de apoio para aquelas pessoas que trabalham, a
merenda, fica difícil darmos conta de tudo, até porque temos nossas equipes
para coordenar”.
Após a
paralização do Jogos, mais de 30 professores e acadêmicos envolvidos nos Jogos
Escolares de Parintins, reuniram com a coordenadora da Seduc, Ana Ester
Paulinho, a ex-coordenadora Ângela Reis e com o coordenador municipal de
esporte, Carlos Meireles. Os professores falaram da falta de segurança ao
entorno dos jogos, a falta de bolas, redes e água para a arbitragem.
Retomada
Os jogos
foram retomados sexta-feira (30), após a maioria dos pedidos atendidos, com
esquema de segurança, principalmente no Ginásio de Esportes Elias Simão
Assayag, onde dezesseis guardas municipais trabalham na segurança
alternadamente.
Para entrar
no ginásio as bolsas dos estudantes são revistadas e no primeiro dia foram
apreendidos estiletes, facas, tesouras e agulhas. Nos dias posteriores o número
de objetos apreendidos foi menor. A Polícia Militar também está dando
segurança.
Ontem pela
manhã, muitos pais e parentes foram acompanhar os atletas do futsal mirim no
Ginásio. As boas jogadas e a raça em quadra levantaram aplausos, e o
cumprimento das equipes mostrou o verdadeiro espírito esportivo observado na
maioria dos estudantes. Thiago Brelaz enfatiza que é fundamental a família
participar, acompanhar os filhos nos Jogos. “Quando vejo pai e mãe acompanhando
o filho, me sinto feliz, assim como o aluno, porque esse momento vai passar e
você vai perder a oportunidade de amar o seu filho”.
Geandro Soares
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