segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Casa de Acolhida Santa Rita realiza 5ª exposição de peças artesanais



               A instituição trabalha a formação religiosa, ética e cidadania dos alunos que frequentam

Aconteceu na noite de sexta-feira (6), no lado azul da Praça dos Bois, a 5ª exposição de peças artesanais da Casa de Acolhida Santa Rita. Adelaide Viana de Lima, coordenadora da entidade, afirma que o público pôde conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos alunos e outra finalidade foi arrecadar recursos para ajudar no desenvolvimento do projeto.

A Casa de Acolhida trabalha com 210 adolescentes distribuídos em 10 oficinas nas áreas de informática, bordado, pintura, mosaico, desenho, artesanato e crochê. “Todas as peças expostas são criadas pelos usuários nas oficinas oferecidas na instituição. Essa é a 5ª exposição que realizamos este ano, todas com objetivo de mostrar o resultado dos trabalhos e arrecadar recursos para ajudar no desenvolvimento dos trabalhos na entidade”, revela Viana.


Trabalhos


 A coordenadora da Casa de Acolhida revela ainda que os trabalhos desenvolvidos na instituição têm objetivo social de blindar os jovens para que não sejam seduzidos pelo mundo do ilícito. “As famílias do bairro viviam uma vulnerabilidade muito grande. O projeto promove cidadania e oportuniza aos jovens, no contra turno escolar, aulas profissionalizantes. Isso os tira da ociosidade, pois nas oficinas ficam longe do mundo das drogas, prostituição, violência e têm a chance de se tornarem cidadãos de bem”.



 Segundo o padre Benito de Pietro, os professores e monitores da instituição acompanham as crianças para detectar a especialidade de cada uma e desenvolver melhor a capacidade delas. Além das oficinas de Informática e artesanatos oferecidos ele revela. “Trabalhamos na formação humana, religiosa, ética e personalidade delas. 
Uma psicóloga e uma assistente social nos ajudam nesse importante trabalho que tem a finalidade não só de encaminhá-las para uma profissão, mas orientá-las para a vida. Tudo isso para que possamos criar nesses meninos e meninas aquela cidadania que se fala tanto, e possam saber quem são, onde estão, o que fazem e para onde vão”.

Ataíde Tenório

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