quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Menino cadeirante realiza sonho de jogar futebol



       Alex Piedade é exemplo de superação e lição de vida


Alex Garcia Piedade, é exemplo de superação e lição de vida para muitas pessoas. O menino de oito anos de idade é cadeirante porque nasceu com a doença Osteogênese imperfeita, e mesmo assim, a “limitação física”, não o impede de vencer os desafios, pois realizou o sonho de jogar futebol. O garoto que canta, dança, pratica capoeira e é um dos melhores estudantes da turma dele na Escola Municipal Lila Maia, ganhou colete e uma chuteira de presente de uma escolinha e provou que não existe impossível. Mesmo se arrastando no campinho, marcou gols e conquistou a admiração de coleguinhas que agora jogam bola com ele as terças-feiras. 
A força de vontade do menino fez muita gente que passava pela Praça dos Bois e pais dos outros alunos o aplaudirem e se emocionaram ao presenciar a garra para vencer do garoto. “Sou uma criança especial, cadeirante, minha vida é assim. Eu tinha um sonho que era jogar com os meninos e se realizou. Tenho orgulho de ser eu mesmo. Ando pouquinho, estou aprendendo, tenho na minha perna uma platina de vidro e qualquer coisa pode quebrar e posso parar no hospital. O médico disse que teria que fazer fisioterapia, mas eu faço jogando futebol, cantando, praticando capoeira. Posso ser deficiente, mas não importa. No futuro quero ser doutor”, diz Alex.


 

Elen Augusta Garcia Piedade, mãe do menino, falou sobre o filho. “É uma criança divertida, tudo ele sabe fazer, uma superação que eu pensei que nunca ia acontecer com meu filho. As pessoas se apaixonam por ele e o admiram. Na escolinha de futebol todo mundo gosta dele”. Com lágrimas nos olhos, Elen ressaltou que Alex, não vê dificuldade em nada e é super inteligente. “Tudo ele faz e não bota dificuldade. A única dificuldade dele é quando precisa ir ao banheiro. Quando ele era menor disseram que nunca ia poder fazer isso, se juntar com outras crianças por causa do “problema”, mas meu filho provou o contrário, é um orgulho”. Para provar que ser diferente é normal, mês passado, os alunos da escolinha entre 6 a 9 anos, jogaram bola se arrastando, assim como Alex.

Geandro Soares

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