O curso de Ciências Biológicas do
Centro de Educação à Distância (Ced) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
promoveu nos dias 5 e 6 de julho no auditório do Instituto de Ciências Sociais
Educação e Zootecnia (Icsez/Ufam) o 1º Workshop sobre Experiências na Educação
à Distância. O objetivo foi mostrar à comunidade como funciona e o que é a educação
superior à distância.
De acordo com a coordenadora do curso
de Ciências Biológicas, professora Dra. Maria Linda Flora Benetton, o Ced/Ufam,
forma este mês a segunda turma do curso em Parintins, e o desafio da educação à
distância é levar ensino superior de qualidade aos mais distantes polos da
região Amazônica. “Em São Gabriel da Cachoeira, atingimos várias comunidades
indígenas, que jamais teriam condições de fazer um curso superior. O desafio é
levar a educação superior de qualidade aos mais distantes polos da Amazônia”,
declara.
Evasão
Ela frisa que de 2005 para 2013 o
número de evasão no curso à distância diminuiu e atualmente gira em torno de
40%. “A meta é melhorar cada vez mais. Muitos cursos presenciais têm evasão
superior a 60%. O preconceito com a educação a distância está se quebrando,
porque as pessoas estão conhecendo como funciona. Nosso curso de 0 a 5, foi
nota 4, na avaliação do Mec, isso nos deixa satisfeitos”.
A professora teme que esta seja a
última turma de biologia à distância em Parintins porque a cidade não é um polo
de Universidade Aberta do Brasil (UAB) e apenas os polos UAB vão poder
ministrar cursos a distância. Ela explica que os prefeitos e secretários de
educação dos municípios devem entrar em contato com a Ufam ou com o Mec para
realizar credenciamento e se tornar um polo UAB. “Depois da credencial e exigências do Mec, o
Ministério avalia e seb aprovado, poderá ser ofertado curso de biologia em
Parintins, entre outros, a partir de
2014. Por enquanto, só tem polo UAB em Maués e Santa Isabel do Rio Negro. Os
gestores que têm visão apostam na educação”, declara a coordenadora.
Geandro Soares
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